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Notícia
Banco Mundial reduz previsão de crescimento global a 2,3% em 2025
Aumento das tarifas norte-americanas tem afetado a perspectiva de crescimento da atividade mundial. Redução foi de 0,4 ponto percentual em relação à previsão anterior
01/01/1970 00:00:00
O aumento das tarifas norte-americanas está afetando o crescimento da economia global e da América Latina. O Banco Mundial anunciou, nesta terça-feira (10), que revisou sua projeção para o crescimento mundial em 2025, para 2,3%.
O número representa uma queda em relação ao previsto em janeiro, quando a projeção de crescimento para o mundo era de 2,7%. Para a América Latina e o Caribe, a previsão é 0,2 ponto percentual (p.p.) menor.
Segundo o economista-chefe do Banco Mundial, Indermit Gill, citado em um comunicado, apesar de um "pouso suave" (controle da inflação sem recessão) ter parecido um futuro possível para a economia global, há sinais de que a atividade mundial está "caminhando para uma nova turbulência".
"Se a trajetória não for corrigida, as consequências para os padrões de vida poderão ser profundas", disse.
Crescimento mais fraco
De acordo com a instituição financeira, os efeitos do tarifaço do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e da guerra comercial entre Washington e Pequim, podem levar a uma desaceleração do comércio global.
Embora o Banco Mundial descarte o risco de recessão neste ano, a instituição acredita que, "se as previsões para os próximos dois anos se concretizarem", a economia global experimentará um crescimento médio mais fraco.
Na América Latina, a demanda interna se mantém, mas as exportações enfraquecerão "em meio ao crescente protecionismo comercial e à incerteza política", afirma o relatório.
O aumento das barreiras comerciais impacta "indiretamente" toda a região, juntamente com a queda esperada nos preços das matérias-primas.Na América Latina, o país mais afetado é o México, a segunda maior economia da região. Segundo o Banco Mundial, a atividade mexicana deve crescer 0,2% este ano, uma queda de 1,3 p.p. em relação à projeção anterior. Em 2026, a previsão é de uma alta de 1,5%.
Washington impôs tarifas de 25% sobre importações não cobertas pelo Tratado de Livre Comércio da América do Norte (T-MEC), que também inclui os Estados Unidos e o Canadá.
"Isso enfraqueceu as exportações do México" e gerou incerteza em um país que enviou 80% de suas mercadorias exportadas para os Estados Unidos em 2024, "das quais aproximadamente metade não fazia parte do T-MEC", afirma o Banco Mundial.
Além disso, a instituição espera que as altas taxas de juros derrubem a demanda interna no México.
O Banco Mundial ainda indicou que o tarifaço de Trump também deve ter efeitos no Brasil. Para o país, a previsão de crescimento aumentou 0,2 p.p., para 2,4%. O número, no entanto, ainda é muito menor do que o avanço visto em 2024, de 3,4%.
Nesse caso, diz a instituição, a revisão da projeção aconteceu em meio ao menor consumo e ao crescimento muito mais fraco do investimento.
Controle da inflação
Após dois anos de recessão, a previsão de crescimento econômico da Argentina se destaca: 5,5% neste ano (+0,5 p.p.) e 4,5% no próximo.
O Banco Mundial acredita que a recuperação da Argentina será impulsionada principalmente pelos setores de agricultura, energia e mineração e será apoiada pela "estabilização macroeconômica, pela eliminação dos controles cambiais e por novas reformas favoráveis aos negócios, que devem melhorar a confiança de consumidores e investidores".O Banco Mundial também divulgou a previsão de crescimento para outros países:
- Colômbia: 2,5%
- Chile: 2,1%
- Peru: 2,9%
- Bolívia: 1,2%
- Costa Rica: 3,5%
- República Dominicana: 4%
- Equador: 1,9%
- El Salvador: 2,2%
- Guatemala: 3,5%
- Honduras: 2,8%
- Nicarágua: 3,4%
- Panamá: 3,5%
- Paraguai: 3,7%
- Uruguai: 2,3%
Com a inflação prevista para permanecer próxima ao teto das metas do Banco Central em vários países, particularmente no Brasil e na Colômbia, o Banco Mundial vê pouca margem para reduzir as taxas de juros.
Taxas elevadas desestimulam o consumo e o investimento e, portanto, pressionam os preços.
O desafio regional é "manter a inflação relativamente controlada", alerta o Banco Mundial.As previsões estão expostas a diversos riscos, como uma queda no crescimento nos Estados Unidos, com um possível efeito dominó sobre outras economias, ou na China, um parceiro comercial fundamental para muitos países sul-americanos.
A economia dos EUA deve crescer 1,4% este ano (-0,9 p.p.) e a da China 4,5% (sem alterações em relação a janeiro).
Há também um comprometimento das remessas enviadas por migrantes, principalmente a alguns países da América Central e do Caribe, onde "representam aproximadamente 20% do PIB".
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