A Nota Técnica 2025.001 do Projeto Conhecimento de Transporte Eletrônico detalha as mudanças nos leiautes do CT-e, CT-eOS e GTV-e para a Reforma Tributária do Consumo
Notícia
Equipe econômica rejeita “modo gastança” e segura orçamento no 1° semestre
Estratégia para dissipar dúvidas e garantir meta fiscal é antecipar congelamento de gastos
01/01/1970 00:00:00
Decidida a não entrar no “modo gastança”, mesmo diante da queda na popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a equipe econômica traçou um roteiro para garantir a entrega de déficit zero em 2025 e dissipar dúvidas do mercado sobre os compromissos da política fiscal.
Um dos principais pontos da nova estratégia é fazer uma gestão mais conservadora do orçamento ainda no primeiro semestre, sinalizando claramente que a meta de resultado primário vai ser cumprida “custe o que custar”.
Para isso, segundo relatos feitos à CNN por duas fontes diretamente responsáveis pela execução orçamentária, o governo pretende perseguir um congelamento rigoroso de gastos logo nas primeiras revisões bimestrais de receitas e despesas – em vez de repetir a estratégia, adotada no ano passado, de distribuir os bloqueios e contingenciamentos ao longo de todo o ano.
Enquanto o orçamento não for aprovado, a equipe econômica quer uma execução mensal próxima de 1/18. A regra formal continua sendo a do duodécimo (aplicação de 1/12 por mês da proposta orçamentária enviada ao Congresso Nacional).
Até a aprovação da proposta, porém, a ideia é fazer uma gestão mais rígida dos gastos discricionários.
Reservadamente, a área econômica vê com ceticismo a possibilidade de aval do Congresso até meados de março, quando ocorre a primeira reavaliação bimestral de receitas e despesas.
Como não é possível fazer um contingenciamento ou bloqueio sem o orçamento aprovado, cogita-se um decreto “rigoroso” de limite para a execução orçamentária dos ministérios, a fim de deixar claro o compromisso do governo com a meta de déficit zero.
O congelamento, de fato, viria então na revisão de maio.
O mercado já fala na necessidade de bloqueio (quando as despesas crescem acima do permitido pelo arcabouço) e contingenciamento (necessário para garantir a meta de primário) na faixa de R$ 30 bilhões.
A equipe econômica evita falar em números, por enquanto, mas afirma reservadamente que não hesitará em adotar um congelamento nesse patamar caso seja preciso.
De acordo com interlocutores dos ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento), diante da desconfiança do mercado, os governos do PT precisam não apenas “ter” compromisso com a responsabilidade fiscal, mas “parecer ter”.
Os gestos e sinais, conforme a definição de um integrante da equipe econômica, importam tanto quanto os atos em si.
Novas medidas
Por enquanto, novas medidas de contenção de gastos estão fora do radar. A aposta é garantir a meta fiscal por meio da própria execução orçamentária e colhendo os efeitos do pacote fiscal anunciado no fim de 2024.
As medidas aprovadas pelo Congresso em dezembro, pelas quais se estima uma economia de R$ 34 bilhões em 2025, incluem revisões no reajuste do salário mínimo, restrições ao abono salarial e no Benefício de Prestação Continuada (BPC), limitação das verbas indenizatórias para servidores públicos e a restrição ao uso de fundos públicos.
Além disso, a Desvinculação de Receitas da União (DRU) foi renovada até 2038, permitindo que até 30% das receitas federais sejam desvinculadas.
Em meio a esse cenário, a equipe econômica também está ciente dos desafios sobre a arrecadação.
A desaceleração econômica reduz as expectativas de crescimento das receitas e há projeções modestas de ganho com o voto de qualidade do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).
No mês passado, a Receita Federal afirmou que vai revisar os ganhos com a medida prevista no orçamento de 2025, que estimava R$ 28,5 bilhões, após a arrecadação de 2024 ter ficado muito abaixo do esperado – apenas 0,5% do valor estimado.
Na divulgação dos dados de arrecadação de janeiro, foi explicado que a metodologia utilizada, baseada nas projeções do Carf, não se mostrou confiável, já que a arrecadação de 2024 foi de apenas R$ 307 milhões.
A partir de agora, a Receita não adotará mais esse parâmetro e usará novas estimativas para os ganhos, que serão bem menores.
Notícias Técnicas
Nova versão da ECF deve ser usada para escrituração do ano-calendário 2024, situações especiais de 2025 e retificações de exercícios anteriores
Casos de racismo lideram os processos por discriminação direta e indireta na Justiça do Trabalho, que já somam R$ 1,25 bilhão em indenizações
A morte de um trabalhador requer uma série de ações e a empresa precisa se preparar previamente para esses casos
Compliance trabalhista como escudo contra riscos jurídicos e humanos, com foco na prevenção de doenças ocupacionais
A simplicidade do IBS e CBS é um mito. O que vem aí são novos litígios. Mapeamos os 5 pontos de conflito que seu departamento jurídico precisa dominar para não ser pego de surpresa. Antecipe-se aos riscos
O projeto está atualmente em análise na Comissão de Constituição e Justiça do Senado
Contadora e especialista tributária Jacqueline Garcia esclarece os impactos para contadores e contribuintes com a criação do IBS
Caso deve ser retomado em agosto. Em plenário virtual, ministros formaram maioria pela inconstitucionalidade da dispensa
Veja como o profissional contábil deve orientar seus clientes com a ameaça de um tarifaço dos EUA
Notícias Empresariais
Tomar a decisão de sair do emprego com ou sem plano exige mais do que coragem. Exige clareza
Quem cuida da saúde emocional amplia sua visão estratégica, fortalece sua resiliência e constrói negócios mais humanos e sustentáveis
Falta de abertura da alta gestão e orçamento limitado dificultam a consolidação de ações contínuas de bem-estar emocional no ambiente corporativo
Entenda como este profissional pode turbinar os seus negócios
Reforma tributária prevê devolução de saldo credor em 20 anos, o que pressiona companhias a adotar estratégias para garantir uso dos valores acumulados
Decisão do STF eleva alíquotas do IOF para operações de crédito empresarial, impactando diretamente pequenos negócios e microempreendedores
As principais vantagens incluem a redução da carga tributária, maior competitividade no mercado, incentivo à inovação, melhoria das condições de trabalho e fomento de áreas estratégicas para o país
Estratégias para gestão de custos e investimentos em momentos de volatilidade econômica
A autora analisa o uso da IA para terapia e companhia, e discute os impactos culturais dessa tendência
Nova legislação amplia acesso ao crédito com desconto em folha e estabelece critérios para trabalhadores formais e autônomos
Notícias Melhores
Atividade tem por objetivo garantir a perpetuidade das organizações através de planejamento e visão globais e descentralizados
Semana traz prazo para o candidato interpor recursos
Exame de Suficiência 2/2024 está marcado para o dia 24 de novembro, próximo domingo.
Com automação de processos e aumento da eficiência, empresas contábeis ganham agilidade e reduzem custos, apontando para um futuro digitalizado no setor.
Veja as atribuições da profissão e a média salarial para este profissional
O Brasil se tornou pioneiro a partir da publicação desses normativos, colaborando para as ações voltadas para o combate ao aquecimento global e o desenvolvimento sustentável
Este artigo analisa os procedimentos contábeis nas operadoras de saúde brasileiras, destacando os desafios da conformidade com a regulação nacional e os esforços de adequação às normas internacionais de contabilidade (IFRS)
Essas recomendações visam incorporar pontos essenciais defendidos pela classe contábil, os quais poderão compor o projeto final previsto para votação no plenário da Câmara dos Deputados
Pequenas e médias empresas (PMEs) enfrentam uma série de desafios que vão desde a gestão financeira até o cumprimento de obrigações fiscais e planejamento de crescimento
Este artigo explora técnicas práticas e estratégicas, ajudando a consolidar sua posição no mercado competitivo de contabilidade