As atualizações dizem respeito a verificações necessárias no conjunto de regras aplicadas tanto à SEFIN Nacional, documentos fiscais autorizados no ambiente nacional
Notícia
Como o governo Bolsonaro vai desonerar a folha de pagamento
"Secretário da Receita Federal, Marcos Cintra, fala em desonerar a folha de pagamento e afirmou que o único imposto razoável sobre salário é o IR " Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/politica/republica/como-o-governo-bolsonaro-vai-desonera
01/01/1970 00:00:00
"O governo de Jair Bolsonaro (PSL) vai fazer uma ampla desoneração da folha de pagamento. É o que vem falando o secretário da Receita Federal, Marcos Cintra. Na semana que antecedeu o Natal, antes mesmo da posse, ao menos em duas ocasiões ele falou sobre o assunto. Em linhas gerais, o secretário defende que todos os tributos e contribuições que incidem sobre a folha de pagamento sejam extintos. Para ele, o único considerado razoável – e que deveria ser mantido – é o Imposto de Renda (IR).
Sobre os salários, ainda incidem o desconto de Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF), Risco Ambiental do Trabalho (RAT), salário-educação (percentual de 2,5% que vai ao Fundo Nacional de Educação), Incra (alíquota de 0,2%) e contribuições ao Sistema S (alíquotas de 0,2% a 2,5%). Antes, também havia a contribuição sindical, que foi flexibilizada pela reforma trabalhista. E ainda há o desconto de FGTS (8%), embora este não seja classificado como tributo por inúmeros especialistas.
Desonerar a folha de pagamento não é um projeto exclusivo da equipe de Bolsonaro. O governo de Dilma Rousseff (PT) tinha o seu projeto – classificado pelos bolsonaristas de uma “droga”, em razão do retorno econômico. O ex-ministro da Fazenda de Dilma, Joaquim Levy – que hoje faz parte da gestão Bolsonaro como presidente do BNDES – criticou a política de desonerações da petista, afirmando que a “brincadeira” custava R$ 25 bilhões ao ano aos cofres públicos.
O tamanho do problema
Em 2012, as desonerações da folha equivaliam a R$ 3,62 bilhões – 0,08% do PIB e representavam 1,99% das renúncias federais. Mas, em 2013, Dilma sancionou um projeto de lei que desonerava a folha de vários setores da economia – as empresas deixavam de recolher os 20% da contribuição previdenciária e passaram a pagar de 1% a 2% sobre o faturamento.
A partir de então, o governo passou a abrir mão de recursos bilionários – a queda na arrecadação foi um dos fatores que acabaram levando o Brasil à pior recessão da história. O ápice ocorreu em 2015, quando o valor das desonerações somou R$ 25,2 bilhões – a tal brincadeira, criticada por Levy. Isso equivalia a 0,42% do PIB e representava por 9,09% das renúncias fiscais federais.
Com o estrago feito, a brincadeira foi sendo revertida aos poucos. Depois desse ano, o governo foi diminuindo esse peso e aprovando algumas reonerações da folha. Em 2018, Michel Temer (MDB) sancionou uma proposta, no final de maio, que reonerou a folha de 28 de 56 setores beneficiados. A medida já teve efeito: o valor estimado das desonerações em 2018 é de R$ 14,77 bilhões. Para 2019, a estimativa é de que esse montante seja de R$ 9,56 bilhões. A não ser que venham mais mudanças no ano que vem.
O que esperar do governo Bolsonaro
Em entrevista ao “Valor Econômico”, Marcos Cintra criticou a desoneração do governo Dilma. Na avaliação dele, as medidas tiveram caráter pontual e representaram reduções para setores privilegiados em caráter excepcional e temporário. Hoje secretário da Receita, ele disse que essa experiência nada tem a ver com a proposta estudada pela equipe de Bolsonaro, que avalia promover uma desoneração irrestrita. Cintra explicou que isso significa não selecionar setores e não determinar um prazo de validade para essas medidas. Seriam “desonerações definitivas e universais”.
Entre as medidas em estudo que foram citadas por Cintra estão a desoneração da contribuição previdenciária e a do Sistema S. No caso desta última, as alíquotas variam de 0,2% a 2,5% da folha, a depender da entidade a que se está vinculado, e o corte pode chegar a 50% -- Paulo Guedes chegou a dizer que, caso o interlocutor seja bom de negociação, a “facada” pode ser de até 30%. Em 2018, a arrecadação do Sistema S foi de R$ 17 bilhões, segundo dados da própria Receita Federal.
Ao jornal “O Globo”, Cintra disse que o custo fiscal sobre a folha chega a 50%, porcentual que chega a 100% se incluídos os demais direitos trabalhistas. Para ele, esse modelo é perverso e não estimula contratações. O único imposto aceitável, na visão de Cintra, é o de Renda. “Vamos eliminar todas as incidências sobre a folha de salários. O Paulo Guedes quer dar um choque nos empregos, e a forma de detonar essa bomba é eliminar a carga tributária sobre a folha de salários”, declarou ao jornal.
Para viabilizar essa proposta, o IR precisaria passar por ajustes e a base de contribuição para o INSS teria de mudar, porque tem como base o mercado formal e esquece da grande informalidade que domina a economia brasileira. A ideia é propor um tipo de tributo sobre pagamentos (entradas e saídas), semelhante ao IOF, ou um imposto sobre o faturamento. Um pacote de alternativas nesse sentido será apresentado a Bolsonaro, segundo Cintra. O objetivo é que essas propostas já cheguem ao Congresso no início do ano legislativo, em fevereiro."
Notícias Técnicas
Novas regras para preenchimento do DLI (código 2062) e critérios de Resoluções CMN e BCB
Locações e vendas continuarão com carga tributária equilibrada; novo cadastro trará mais segurança para proprietários e compradores a partir de 2027
Conteúdo já encontra-se disponível para download
NBC TPE 01 orienta escrituração de receitas e despesas, garantindo transparência e auditabilidade para partidos e candidatos
O fortalecimento do diálogo entre o terceiro setor e os órgãos governamentais será determinante para assegurar que as reformas ocorram de modo a preservar o importante papel social dessas entidades
A emissão dos despachos decisórios eletrônicos teve início nesta semana e representa um avanço significativo na autorregularização e na eficiência da auditoria tributária
Saiba como a regulamentação garante transparência e solidez ao sistema financeiro
O parecer é guardado a 7 chaves pelo relator e sua equipe. A expectativa é que o documento seja liberado durante a noite desta 3ª feira (9.set.2025).
Medidas buscam ampliar acesso ao regime simplificado e garantir formalização para novas categorias
Notícias Empresariais
É preciso tratar a mentoria reversa como estratégia para oxigenar o repertório de líderes
Setor movimenta trilhões no Brasil e oferece opções de renda fixa, ações e FIIs
Mais do que gestos simbólicos, são escolhas aparentemente simples como o momento certo de assumir que podem definir o tom de uma gestão
Os próximos meses prometem ser desafiadores para as empresas, que precisam preparar as bases para um novo ciclo fiscal
Como o Blockchain resolve os problemas dos negócios modernos
Caça-créditos tributários oferecem riscos severos às empresas; somente provas técnicas e cautela asseguram uso legítimo de créditos de PIS e Cofins
Da Política Nacional de Resíduos Sólidos aos decretos recentes, o Brasil constrói um sistema jurídico de logística reversa que alia transparência, inclusão social e inovação
Mais de 48 milhões de pessoas ainda podem ter acesso ao dinheiro
Mercado espera primeira queda do IPCA no mês de agosto. Índice que mede a inflação oficial do país será divulgado nesta quarta-feira (10/9)
Baixa produtividade e eficiência são características desses empreendimentos, diz estudo da Fundação Dom Cabral. Mas eles respondem por um quarto dos empregos e da massa salarial, e se diferenciam por conseguirem se adaptar
Notícias Melhores
Atividade tem por objetivo garantir a perpetuidade das organizações através de planejamento e visão globais e descentralizados
Semana traz prazo para o candidato interpor recursos
Exame de Suficiência 2/2024 está marcado para o dia 24 de novembro, próximo domingo.
Com automação de processos e aumento da eficiência, empresas contábeis ganham agilidade e reduzem custos, apontando para um futuro digitalizado no setor.
Veja as atribuições da profissão e a média salarial para este profissional
O Brasil se tornou pioneiro a partir da publicação desses normativos, colaborando para as ações voltadas para o combate ao aquecimento global e o desenvolvimento sustentável
Este artigo analisa os procedimentos contábeis nas operadoras de saúde brasileiras, destacando os desafios da conformidade com a regulação nacional e os esforços de adequação às normas internacionais de contabilidade (IFRS)
Essas recomendações visam incorporar pontos essenciais defendidos pela classe contábil, os quais poderão compor o projeto final previsto para votação no plenário da Câmara dos Deputados
Pequenas e médias empresas (PMEs) enfrentam uma série de desafios que vão desde a gestão financeira até o cumprimento de obrigações fiscais e planejamento de crescimento
Este artigo explora técnicas práticas e estratégicas, ajudando a consolidar sua posição no mercado competitivo de contabilidade