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Regras para o novo Refis podem ser ainda mais bondosas
Fruto de um acordo envolvendo Ministério da Fazenda, Congresso e Planalto, o novo Refis, o programa de regularização de dívidas com a União chamado de Programa Especial Regularização Tributária (PERT), pode ter regras ainda mais atrativas para o e
01/01/1970 00:00:00
Fruto de um acordo envolvendo Ministério da Fazenda, Congresso e Planalto, o novo Refis, o programa de regularização de dívidas com a União chamado de Programa Especial Regularização Tributária (PERT), pode ter regras ainda mais atrativas para o empresariado do que as já publicadas por meio da Medida Provisória 783.
Apesar do acordo já ter sido selado, o relator Newton Cardoso Jr. (PMDB-MG) prevê incluir algumas das mais de 300 emendas recebidas de colegas legisladores. Duas delas já foram alvos de embate entre o deputado e os técnicos de órgãos ligados à Fazenda e vão constar no relatório final que Newton deve entregar no início de agosto na Câmara.
A primeira emenda controversa é a possibilidade de o devedor trocar imóveis por abatimento de dívidas. Newton admitiu que deve colocar na MP essa previsão. Para os técnicos ouvidos pela DINHEIRO, isso transformaria a União em uma grande imobiliária.
A segunda, que ainda está sendo discutida, é a elevação do limite do prejuízo fiscal das empresas que poderá ser convertido em abatimento de dívida. A MP já prevê esse modelo de abatimento, mas o Congresso quer um limite maior do que os 25% acordados com a Fazenda.
O parlamentar afirma que tentará, na medida do possível, manter o que foi acordado com o governo. “Foram apresentadas mais de 300 emendas. É muita coisa para discutir”, afirma Cardoso Jr.
De acordo com Cardoso Jr., a aprovação do projeto de lei é muito importante para o Planalto, pois foi um compromisso assumido pelo presidente Michel Temer quando assumiu a presidência.
“Para o Planalto, a aprovação dessa MP é uma resposta à sociedade, de que ela não está sendo deixada para trás. Só isso já é um grandioso gesto do presidente”, diz o parlamentar.
O governo já precisou ceder em diversos pontos para fazer um acordo, que agora pode ser considerado apenas como inicial. Os descontos de 80% sobre os juros e de 90% sobre as multas aplicados pela Receita Federal e pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), que eram apenas para os pagamentos à vista, agora valem para qualquer modalidade. Adicionalmente, foram criados diversos meios mais brandos de pagamento, todos no limite para o atendimento da Lei de Responsabilidade Fiscal.
O deputado explica que quem fez o acordo sair foi o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. “Foram bastante tensas e duras as negociações. O que posso dizer é que a negociação só andou depois que Meirelles entrou nela. Só aconteceu em virtude disso”, diz Cardoso Jr.
Procurada, a Fazenda preferiu não se pronunciar, pois ainda nenhum relatório foi apresentado pelo deputado. No entanto, DINHEIRO apurou que a flexibilização ainda maior do projeto não é vista com bons olhos pelo Ministério. O entendimento é de que o acordo fechado na sala de Michel Temer não deveria ser quebrado.
Arrecadação
Os programas de regularização tributária existem há 17 anos no Brasil. E, a cada ano, quando um projeto é aprovado, a promessa é de que ele será o último. No entanto, com mais de R$ 3 trilhões em dívida ativa, a União sempre recorre a um novo Refis toda vez que precisa alavancar as receitas. Com o PERT, a expectativa é receber cerca de R$ 13 bilhões adicionais até dezembro.
Essa estratégia, no entanto, ajudou a criar uma cultura dentro do meio empresarial. A cada novo rumor, milhares de empresas deixam de honrar o financiamento anterior para ganhar fôlego e, talvez, conseguir um negócio ainda melhor com a União.
Dados da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional apontam para um saída em massa de programas de regularização anteriores. À pedido da reportagem, a procuradoria fez um levantamento que mostra que nem a metade das empresas que se comprometem a regularizar suas dívidas chegam a cumprir todas as obrigações.
No que se refere ao programa parcelamento de débitos não previdenciários com histórico de parcelamento anterior de 2009, observa-se que 45,95% do total de empresas que manifestaram opção de parcelar suas dívidas sequer superaram a fase da consolidação e tiveram suas operações canceladas.
Do total de empresas que ingressaram no programa, cerca de 17% tiveram suas contas encerradas por rescisão unilateral da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.
Dessa forma, pouco menos de 25% da totalidade de pessoas jurídicas – todas com histórico de parcelamentos anteriores – liquidaram o acordo e pouco menos de 9% do total de empresas ainda se mantêm no parcelamento.
“A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional tem uma posição histórica de que esses programas de parcelamento que são aprovados em sequência, em posições cada vez mais benéficas, contribuem para o inadimplência”, disse Anelize Almeida, diretora de Gestão da Dívida Ativa da União à DINHEIRO.
A procuradora reclamou da maneira como foram concedidos os benefícios. “Muitas das emendas estão pedindo descontos absurdos, inclusive sobre o principal”, afirma Anelize. “Eles têm o argumento de que é preciso aumentar o emprego, que o País está em crise. Mas dar 20 anos para pagar, com 90% de desconto, é muita bondade desse governo.”
Poucos dias depois desta entrevista, Anelize foi exonerada pela Fazenda. Em seu lugar foi colocado Cristiano Neuenschwander Lins de Morais, que também trabalhava na diretoria de gestão da dívida da União.
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