O problema já está em análise para correção no sistema. Veja como agir
Notícia
Nova norma IFRS 9 exige adaptação das instituições financeiras brasileiras até janeiro de 2018
A partir de janeiro de 2018, as empresas financeiras e demais que adotam padrões contábeis internacionais precisarão se adequar à estrutura do IFRS 9 (International Financial Reporting Standards 9), que estabelece diferentes requisitos para a classifi
01/01/1970 00:00:00
A partir de janeiro de 2018, as empresas financeiras e demais que adotam padrões contábeis internacionais precisarão se adequar à estrutura do IFRS 9 (International Financial Reporting Standards 9), que estabelece diferentes requisitos para a classificação e mensuração de ativos e passivos financeiros. Buscando formas de orientar seus clientes na implementação das novas normas, a Deloitte desenvolveu a pesquisa “Sixth Global IFRS Banking Survey | No time like the present”. Com base em depoimentos de 91 bancos da Europa, Oriente Médio, África, Ásia e Américas, o relatório analisa, em perspectiva, como essas instituições estão respondendo ao desafio de se adequar aos novos requisitos.
Uma das principais conclusões do estudo é que há um crescimento contínuo dos orçamentos destinados à implementação de programas que permitam a transição ao IFRS dentro das instituições financeiras. No entanto, apesar do cenário promissor, o levantamento mostra que mais de três quartos do orçamento reservado pelas corporações para projetos ligados ao IFRS 9 ainda precisam ser utilizados. “Esse é um fator a ser observado com atenção já que faltam menos de dois anos para a data oficial de transição”, explica Gilberto de Souza, sócio da área de mercados de capitais da Deloitte.
Outro dado relevante obtido no levantamento é que 60% das instituições financeiras ainda não fez ou não conseguiu quantificar o impacto da transição ao IFRS9. O mesmo percentual de bancos, no entanto, estima um aumento de cerca de 25% no volume de provisões com impairment (ou deterioração) dos ativos. Pelo novo modelo do IFRS, os bancos terão que constituir uma provisão para a perda esperada para o primeiro ano de vigência do empréstimo já no momento da concessão do crédito. O restante do montante para cobrir o débito deve ser contabilizado sempre que houver um sinal de deterioração da qualidade do crédito. “Isto pode acontecer por conta do atraso no pagamento, da redução de rating de determinado ativo ou com base em cenário econômico desfavorável para uma determinada empresa ou segmento do mercado”, comenta Marcello Francesco, sócio da área de Serviços Financeiros da Deloitte.
A pesquisa aponta também para a possibilidade de impacto na formação de preços, além da preocupação em manter o nível de qualidade dos dados, pois quase metade dos bancos acredita não ter recursos técnicos suficientes para se adaptar ao IFRS 9. Quase um quarto das instituições financeiras participantes do levantamento acredita ainda que não haverá habilidades suficientes disponíveis no mercado para cobrir eventuais déficits de formação de suas equipes técnicas.
O IFRS 9 favorece o entendimento das demonstrações financeiras por parte de investidores, órgãos reguladores internacionais e agentes do mercado, além de propor mudanças na forma de apresentação das informações. Por causa dessas mudanças, a nova norma pode afetar de forma significativa as projeções de resultados, pagamento de dividendos e a percepção das empresas já que prevê, entre outras medidas, a substituição do modelo de apuração de perdas incorridas por um modelo de perdas esperadas. A principal inovação deste sistema refere-se à introdução de premissas ligadas a variáveis macroeconômicas e setoriais nos modelos de estimativas de inadimplência, que terá que ser contabilizada antes mesmo do atraso nos pagamentos.
“Com a nova norma, a expectativa é que, uma vez que o banco tenha seu modelo de estimativa de perda esperada ajustado, ele ganhe sustentabilidade ao longo do tempo, ou seja, as instituições não poderão rever as premissas constantemente, a fim de gerenciar o impacto no resultado financeiro”, afirma Marcello de Francesco, sócio da área de serviços financeiros da Deloitte. “Espera-se também que os juros cobrados nos empréstimos cresçam para preservar o spread, mas a decisão de repassar ou não o aumento aos clientes é estratégica e deverá ser analisada por cada uma das instituições financeiras”, finaliza Gilberto.
O IFRS 9 teve origem na grande crise econômica internacional de 2007 e 2008. Na ocasião, o mercado financeiro observou que o modelo de perda incorrida adiava demais a contabilização de perdas com empréstimos imobiliários de baixa qualidade (conhecidos como subprime nos Estados Unidos), ainda que parte dos dirigentes dos bancos e dos investidores tivessem consciência de que a deterioração do cenário macroeconômico resultaria no crescimento da inadimplência.
Notícias Técnicas
Atualização tecnológica acontecerá das 19h às 23h30
De acordo com a descrição do Banco Central, o Open Finance, ou sistema financeiro aberto, permite que clientes de produtos e serviços financeiros compartilhem suas informações entre diferentes instituições autorizadas
A escrituração contábil é muito mais do que um registro burocrático de entradas e saídas financeiras. Ela reflete a saúde da empresa, orienta decisões estratégicas e garante o cumprimento das obrigações fiscais
Plenário manteve norma que veda uso de créditos tributários por empresa que compra bens utilizados nas etapas seguintes
Plataformas assumem responsabilidade tributária, impactando vendedores e fluxo de caixa. Entenda os detalhes e os desafios
As informações subsidiarão a elaboração do orçamento do FGTS e não criam obrigação imediata de alocação
Saiba como acessar o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e as aposentadorias especiais garantidas por lei
Interessados em prestar a 2ª Edição do Exame de Qualificação Técnica de 2025 devem ficar atentos ao prazo final, já que é a última chance de fazer a prova ainda neste ano.
Em setembro, o MTE divulgará o relatório consolidado de mais de 54 mil empresas de todo o país
Notícias Empresariais
Ao unir propósito, inovação e sustentabilidade, empreendedores criam empresas mais resilientes, preparadas para crescer de forma consistente e contribuir para uma economia mais ética e equilibrada
Saiba mais sobre suas funções, benefícios e tipos
Projeto de lei amplia incentivos a micro, pequenas e grandes empresas que investem em pesquisa e tecnologia
Meio de pagamento já representa 16,5% das receitas no setor de alimentação fora do lar
Proposta do governo prevê o adiamento do pagamento dos tributos por dois meses
IA cresce rápido, e empresas com estratégia clara obtêm ROI, melhores resultados e vantagem competitiva em um mercado dinâmico e desafiador
Atualmente, a governança é percebida como algo secundário nesse tipo de negócio
O teleatendimento cresce no Brasil, mas enfrenta sérios riscos psicossociais. O texto defende saúde mental, sindicatos atuantes e empresas responsáveis
Crises são inevitáveis. Mas com esse treinamento mental, você pode reagir com mais clareza e coragem quando o momento chegar
Descubra como equilibrar esses conceitos para resultados sustentáveis
Notícias Melhores
Atividade tem por objetivo garantir a perpetuidade das organizações através de planejamento e visão globais e descentralizados
Semana traz prazo para o candidato interpor recursos
Exame de Suficiência 2/2024 está marcado para o dia 24 de novembro, próximo domingo.
Com automação de processos e aumento da eficiência, empresas contábeis ganham agilidade e reduzem custos, apontando para um futuro digitalizado no setor.
Veja as atribuições da profissão e a média salarial para este profissional
O Brasil se tornou pioneiro a partir da publicação desses normativos, colaborando para as ações voltadas para o combate ao aquecimento global e o desenvolvimento sustentável
Este artigo analisa os procedimentos contábeis nas operadoras de saúde brasileiras, destacando os desafios da conformidade com a regulação nacional e os esforços de adequação às normas internacionais de contabilidade (IFRS)
Essas recomendações visam incorporar pontos essenciais defendidos pela classe contábil, os quais poderão compor o projeto final previsto para votação no plenário da Câmara dos Deputados
Pequenas e médias empresas (PMEs) enfrentam uma série de desafios que vão desde a gestão financeira até o cumprimento de obrigações fiscais e planejamento de crescimento
Este artigo explora técnicas práticas e estratégicas, ajudando a consolidar sua posição no mercado competitivo de contabilidade