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Notícia
Reforma tributária: por que sua empresa precisa se adaptar agora?
Um ERP atualizado é fundamental para lidar com as mudanças e garantir a conformidade fiscal, além de aumentar a eficiência e competitividade
01/01/1970 00:00:00
A reforma tributária já é realidade e começará a transformar o cenário fiscal brasileiro logo em 2026. Apesar de sua implementação ser gradual até 2033, os primeiros impactos serão sentidos de imediato, exigindo que empresas de todos os portes ajustem seus processos sem demora.
Estamos diante de uma mudança estrutural profunda em um dos sistemas tributários mais complexos do mundo. A promessa é de simplificação e transparência, mas essa transição também traz riscos consideráveis para quem não estiver preparado.
Impacto direto no dia a dia das empresas
A partir de 2026, as notas fiscais precisarão destacar os novos tributos — o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) — ainda que inicialmente em caráter de teste. Essa exigência, aparentemente simples, demanda atualizações em sistemas, revisões nos processos de emissão de notas e maior atenção à apuração de tributos.
Deixar esses ajustes para a última hora pode resultar em falhas na escrituração, inconsistências fiscais, dificuldades de fluxo de caixa e até autuações. Setores como serviços, que podem enfrentar aumento da carga tributária, precisarão redobrar a atenção.
Ao mesmo tempo, a reforma traz benefícios: maior clareza sobre a carga de impostos em cada produto ou serviço, isenção da cesta básica, redução de alíquotas para saúde e educação e até devolução de tributos para famílias de baixa renda. O desafio é garantir que esses avanços não sejam ofuscados por falhas operacionais.
ERP como aliado estratégico
Nesse contexto, a tecnologia deixa de ser opcional e se torna peça-chave da adaptação. Um sistema de gestão (ERP) atualizado será o divisor de águas entre empresas que enfrentam a reforma com tranquilidade e aquelas que mergulham no caos.
A principal vantagem de um ERP é a integração de processos, o que evita erros e retrabalhos. A reforma exige que as empresas tenham controle total das informações fiscais, financeiras e operacionais. Sem tecnologia, acompanhar tudo isso em tempo real se torna praticamente impossível.
Entre as funções mais importantes de um ERP nesse cenário estão:
- Emissão correta de notas fiscais já adaptadas às novas exigências.
- Automatização de cálculos tributários, reduzindo o risco de inconsistências.
- Organização do fluxo de caixa para lidar com eventuais mudanças na carga tributária.
- Relatórios estratégicos que permitem simular cenários e apoiar a tomada de decisão.
- Integração entre setores para que todas as áreas da empresa falem a mesma “língua fiscal”.
Empresas que investirem agora em um sistema de gestão preparado para a reforma não apenas garantem conformidade com as novas regras, mas também constroem uma base sólida para ganhar eficiência e competitividade.
Oportunidade de evolução
Mais do que uma obrigação legal, esse é o momento de investir em tecnologia, revisar processos e adotar um modelo de gestão mais eficiente e transparente.
Quem se antecipar conquistará não apenas conformidade, mas também ganhos de competitividade e segurança que vão muito além da questão tributária. Em vez de enxergar 2026 como um risco, é possível transformá-lo no marco de uma nova fase de crescimento, apoiada por uma gestão mais moderna e preparada para o futuro.
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