Esclarece os procedimentos a serem adotados pelos empregadores, para o correto recolhimento do FGTS relativo ao 13º salário e às remunerações na competência de desligamento
Notícia
Terceirizados viram porta de entrada para ciberataques em grandes empresas, alertam especialistas
Casos recentes mostram como fornecedores mal gerenciados podem comprometer sistemas críticos de corporações
01/01/1970 00:00:00
Nas grandes corporações, a crescente dependência de fornecedores, parceiros e prestadores de serviço trouxe ganhos operacionais importantes, mas também multiplicou os vetores de risco cibernético. De acordo com o Índice de Preparação para Cibersegurança 2025, da Cisco, apenas 5% das empresas no Brasil possuem maturidade suficiente para enfrentar ameaças digitais modernas, e mais de 30% já sofreram algum tipo de ataque. Com a entrada de terceiros no ecossistema digital das empresas, cresce a superfície de ataque e, com ela, a vulnerabilidade diante de incidentes de segurança.
Essa preocupação é respaldada por um caso recente: um ataque hacker ocorrido em junho contra uma empresa de tecnologia que presta serviços a bancos nacionais, atualmente sob investigação da Polícia Federal. Embora o alvo direto tenha sido um prestador de serviços, os efeitos potenciais se estenderam a instituições financeiras de grande porte, evidenciando como vulnerabilidades externas podem desencadear crises sistêmicas.
“A gestão de terceiros é um elo crítico de todo o negócio. Se não for feita com rigor, abre brechas que podem gerar impactos financeiros, operacionais e reputacionais graves”, alerta Bruno Santos, CRO da área de Gestão de Terceiros da Bernhoeft, referência nacional em consultoria empresarial.
Entre as falhas mais comuns no relacionamento com terceiros estão o uso de credenciais fracas ou compartilhadas, ausência de segmentação de rede, baixa maturidade nas políticas de segurança por parte dos fornecedores e a inexistência de monitoramento e auditoria contínuos.
Para mitigar esses riscos, é recomendada uma abordagem estruturada, combinando tecnologia, governança e cultura compartilhada de segurança. Ferramentas como Gestão de Identidade e Acesso (IAM/PAM), plataformas integradas de Governança, Risco e Compliance (GRC/TPRM), sistemas de detecção e resposta a incidentes (SIEM/SOAR), testes periódicos de vulnerabilidades e tecnologias como blockchain para rastreabilidade já fazem parte da rotina de empresas com maior maturidade digital.
Tecnologias como inteligência artificial e machine learning também ganham espaço, especialmente na detecção de comportamentos anômalos e na automatização de respostas a incidentes. “A tecnologia é essencial, mas sozinha não resolve. A gestão de terceiros precisa ser estratégica, preventiva e orientada por dados”, reforça o especialista.
Segundo Bruno, medidas como avaliação da maturidade em segurança da informação dos fornecedores, análise da superfície de ataque externa, revisão do histórico de incidentes, verificação de certificações, uso de questionários estruturados e exigência de cláusulas contratuais específicas de segurança são passos obrigatórios para mitigar riscos de forma consistente.
Além dos controles técnicos, a construção de uma cultura de segurança da informação compartilhada com os parceiros é outro pilar estratégico. Isso inclui a realização de treinamentos periódicos, auditorias in loco, fóruns de troca de informação e definição clara de expectativas de conformidade. “Não se trata apenas de impor exigências, mas de envolver os terceiros na construção de uma rede digital resiliente”, observa Fábio Josgrilberg, Head de Novos Produtos na área de Gestão de Terceiros da Bernhoeft.
Setores como financeiro, saúde, tecnologia, infraestrutura crítica e governo estão entre os que mais exigem atenção. Nestes ambientes, a sensibilidade dos dados tratados e o impacto potencial de falhas são elevados. Por isso, a integração entre as áreas de Segurança da Informação, Jurídico, Compras e Compliance é fundamental para garantir processos padronizados e respostas coordenadas a qualquer sinal de ameaça.
Conforme diretrizes do NIST CSF 2.0 e da ISO/IEC 27002:2022, práticas como o monitoramento contínuo da cadeia de suprimentos, a inclusão de terceiros nos planos de resposta a incidentes e o controle rigoroso de segurança em contratos tornam-se essenciais para a resiliência digital das organizações.
“A gestão de riscos de terceiros exige uma abordagem contínua, estratégica e orientada por dados. Em um cenário cada vez mais regulado e interconectado, antecipar ameaças e garantir a resiliência digital passa a ser um imperativo de negócio, e não apenas uma responsabilidade da TI”, finaliza o CRO da área de Gestão de Terceiros da Bernhoeft.
Notícias Técnicas
Pacote de integração Versão 1.0.0 inclui o Manual de Orientação do Usuário (MOD), Leiautes, Schemas XSD e Regras de Validação
O Ajuste SINIEF nº 43/2025 prorrogou algumas alterações importantes na NFC-e (Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica)
Foi publicado, no Diário Oficial da União, na terça-feira (9), o Ajuste SINIEF nº 49/2025, que adequa a legislação do ICMS às novas regras da Reforma Tributária
A Nota Fiscal de Serviço Eletrônica de Exploração de Via, iniciou um programa piloto destinado as Concessionárias de Exploração de Rodovias
O Confaz publicou o Despacho Nº 42, de 8 de dezembro de 2025, que traz novos ajustes do SINIEF que atualizam procedimentos fiscais
Regra da CLT proíbe o início das férias nos dois dias que antecedem feriados ou repouso semanal remunerado; veja como aplicar em 2025
Portaria MPS nº 2.511/2025 detalha índices para salários de contribuição e pagamentos em atraso
Contadores ganham papel central na integração de informações financeiras e ESG com as normas IFRS S1 e S2
Simplificação tributária força ERPs a aprimorar funcionalidades além do compliance fiscal
Notícias Empresariais
Cada vez mais, a pergunta não é se sua empresa enfrentará um incidente, mas quando..
Com foco em bem-estar, flexibilidade e desenvolvimento, empresas ampliam benefícios para atrair, engajar e reter talentos em um mercado de trabalho mais exigente
Descubra como a execução consistente, liderança preparada e uso inteligente de métricas impulsionam o crescimento exponencial de empresas
Tecnologia acelera produtividade, reduz custos operacionais e democratiza o acesso à inteligência analítica
O setor financeiro é o que mais paga impostos federais no Brasil desde pelo menos 2011, indica estudo da Confederação Nacional das Instituições Financeiras divulgado neste domingo, 14.
Com mais peso econômico e poder de escolha, jovens pressionam empresas a repensar benefícios para atrair e reter talentos
Profissionais de alta performance procuram fatores como clareza de propósito, caminhos reais de desenvolvimento e autonomia
Medida vem na esteira da Lei nº 15.270/25, que instituiu nova sistemática de tributação de lucros e dividendos e tem causado insegurança jurídica
Salário extra injetará R$ 369,4 bilhões na economia, segundo o Dieese
Avaliação da Serasa Experian é de que Natal segue como a data mais importante para o segmento
Notícias Melhores
Atividade tem por objetivo garantir a perpetuidade das organizações através de planejamento e visão globais e descentralizados
Semana traz prazo para o candidato interpor recursos
Exame de Suficiência 2/2024 está marcado para o dia 24 de novembro, próximo domingo.
Com automação de processos e aumento da eficiência, empresas contábeis ganham agilidade e reduzem custos, apontando para um futuro digitalizado no setor.
Veja as atribuições da profissão e a média salarial para este profissional
O Brasil se tornou pioneiro a partir da publicação desses normativos, colaborando para as ações voltadas para o combate ao aquecimento global e o desenvolvimento sustentável
Este artigo analisa os procedimentos contábeis nas operadoras de saúde brasileiras, destacando os desafios da conformidade com a regulação nacional e os esforços de adequação às normas internacionais de contabilidade (IFRS)
Essas recomendações visam incorporar pontos essenciais defendidos pela classe contábil, os quais poderão compor o projeto final previsto para votação no plenário da Câmara dos Deputados
Pequenas e médias empresas (PMEs) enfrentam uma série de desafios que vão desde a gestão financeira até o cumprimento de obrigações fiscais e planejamento de crescimento
Este artigo explora técnicas práticas e estratégicas, ajudando a consolidar sua posição no mercado competitivo de contabilidade
