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Notícia
Liderança multigeracional: um desafio que molda o futuro das empresas
Com equipes formadas por profissionais de diferentes idades e visões de mundo, liderar tornou-se menos sobre comando e mais sobre escuta e aprendizado contínuo
01/01/1970 00:00:00
Assumir a liderança de uma equipe é, antes de tudo, aprender a dialogar com diferentes tempos — e não me refiro apenas a prazos e metas. Falo de “tempos” como metáforas para as gerações, para os contextos de vida, para as histórias que moldam quem somos dentro e fora do ambiente de trabalho. Liderar, no mundo real, é lidar com trajetórias únicas, expectativas diversas e formas muito distintas de enxergar o trabalho e o futuro.
Hoje, lidero pessoas que nasceram em décadas diferentes, vieram de realidades sociais distintas e carregam repertórios que, às vezes, colidem, mas que, quase sempre, se complementam. Em uma mesma reunião, posso escutar alguém que valoriza profundamente a estabilidade de uma função, enquanto outro busca, com a mesma intensidade, propósito, impacto e liberdade criativa.
Esse cruzamento de vozes, que muitos veem como um obstáculo geracional, é justamente o que fortalece uma cultura organizacional contemporânea. E foi preciso tempo — e alguma maturidade — para eu entender isso com profundidade. No início da minha trajetória como líder, acreditei que encontrar um “meio-termo” entre gerações significava padronizar comportamentos. Hoje, vejo que é exatamente o contrário. Liderar diferentes gerações exige escuta ativa, sensibilidade e, acima de tudo, disposição para aprender todos os dias. Não existe liderança real se você parte da premissa de que sua experiência basta.
Cada geração enxerga o mundo por uma lente própria. A geração Z, por exemplo, me ensina diariamente sobre agilidade, inovação e fluidez. São profissionais que não têm medo de questionar modelos estabelecidos e que desejam, desde o primeiro dia, se conectar a um propósito. Os millennials, por sua vez, estão no meio da travessia: cresceram no mundo analógico, amadureceram na era digital e hoje ocupam posições-chave com um senso forte de autonomia e urgência. E há ainda aqueles que carregam décadas de experiência — profissionais que foram fundamentais para construir as bases de muitos setores e que trazem uma visão profunda, resiliente e metódica do trabalho. Ignorar essa bagagem seria um erro estratégico — e, acima de tudo, humano.
Talvez o ponto mais bonito da liderança multigeracional seja justamente este: a certeza de que todos têm algo a ensinar. A autoridade do líder, nesse contexto, não vem do cargo, da idade ou do tempo de casa. Ela nasce da capacidade de ouvir com atenção, de criar pontes entre diferentes visões e de traduzir o que cada pessoa precisa para entregar o seu melhor. Liderar é, também, provocar crescimento — inclusive naquilo que o próprio colaborador talvez ainda não tenha percebido que pode alcançar.
É claro que há ruídos. Há dias em que o ritmo de uns não acompanha o de outros, momentos em que precisamos ajustar a linguagem para garantir um entendimento comum. Mas isso faz parte do processo. A beleza está na mediação. Liderar pessoas tão diferentes é como aprender novos idiomas todos os dias: exige empatia, humildade e uma disposição constante para se adaptar.
Cada vez mais, as empresas têm compreendido que a diversidade geracional não é um obstáculo a ser gerenciado, mas um ativo estratégico. Times diversos — não apenas em idade, mas em formação, vivência e visão de mundo — criam ambientes mais criativos, adaptáveis e humanos. Afinal, inovação, mais do que uma questão de tecnologia, é uma questão de mentalidade. E a mentalidade se transforma quando há espaço para o outro existir com liberdade e respeito.
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