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Notícia
Como os investidores podem aproveitar o 'boom' da inteligência artificial?
Com tanta coisa acontecendo, vale a pena ficar de olho em três pontos, segundo especialistas. A adoção de IAs por empresas levará a ganhos de produtividade de 1,5% ao ano na próxima década. Isso deve elevar em, pelo menos, 30% os lucros das empresas do S&P 500
01/01/1970 00:00:00
Todo fim da temporada de balanços traz indicativos importantes que vão guiar os investidores nos trimestres seguintes. A diferença ao término do primeiro trimestre de 2023 é que duas novas sinalizações que estavam no radar se concretizaram: a disputa pelo domínio da inteligência artificial (IA) está bem encaminhada, com a Microsoft bem na dianteira, seguida à distância pela Alphabet, controladora do Google. E boa parte de Wall Street está ficando cada vez mais entusiasmada com os sinais de oportunidades que os sistemas de IA estão apresentando.
Mesmo com os insistentes aumentos nas taxas de juros do banco central que penalizaram as empresas do setor e a onda de demissões que se arrasta por 2023, os investidores mudaram o foco para a IA, agora que as empresas estão apresentando aplicações do mundo real da tecnologia. A Microsoft superou as expectativas de lucro no 1º tri, impulsionada por um forte desempenho de sua plataforma de nuvem Azure e pelos sinais encorajadores mostrados pelos seus serviços de inteligência artificial. Desde o começo do ano, a empresa acumula alta de 39%.
" A inteligência artificial é real e imparável", avalia o diretor de investimentos da Global X, Jon Maier.
O BofA, que elenca como grande destaque do mercado acionário a valorização das sete principais empresas de tecnologia dos EUA, é mais cauteloso em relação à inteligência artificial e, por enquanto, vê como uma “bolha bebê”, observando que no passado as bolhas sempre começavam em épocas de “dinheiro fácil” e estouravam com aumentos de juros - algo que ainda pode ocorrer esse ano nos Estados Unidos - . Por esse cenário, o estrategista Michael Hartnett, recomenda vender ações americanas.
Com tanta coisa acontecendo, vale a pena ficar de olho em três pontos, segundo especialistas.
Empresas com inteligência artificial no DNA
Para além da compreensão e leitura dos índices e subíndices do S&P 500 e Nasdaq e do comportamento das ações diante do cenário macroeconômico, cada vez mais os investidores são instados a entender se, e como, a empresa lida com a convergência digital - machine learning, inteligência artificial, internet das coisas e blockchain, por exemplo - para ofertar produtos e serviços que uma tecnologia sozinha não conseguiria.
“Não se trata só de entender como são aplicadas as novas ferramentas de IA nas empresas, mas se de fato a inteligência artificial faz parte do ‘DNA’ daquele negócio, porque é o que vai garantir a sobrevivência dela”, aponta Eduardo Ibrahim, especialista em IA e Economia e autor do livro "Economia Exponencial".
O boom de popularidade do ChatGPT, que se tornou o app com o crescimento mais rápido da história - até agora -, fez com que muitas empresas corressem para integrar a tecnologia dos sistemas generativos, que emulam a linguagem e a interação humana, em seus próprios produtos. Na verdade, 94% dos líderes empresariais acreditam que o desenvolvimento da IA será fundamental para o sucesso de seus negócios nos próximos cinco anos, de acordo com uma recente pesquisa da Deloitte.
A consultoria PricewaterhouseCoopers (PwC), por exemplo, planeja investir US$ 1 bilhão em tecnologia de inteligência artificial generativa em suas operações nos Estados Unidos nos próximos três anos, trabalhando com a Microsoft.
A gigante da tecnologia cofundada por Bill Gates já anunciou que um novo conjunto de recursos de IA chamado Copilot, também desenvolvidos pela sua parceira de longa data OpenAI, será adicionado ao seu software Microsoft 365.
“Os movimentos propositais de inteligência artificial da Microsoft deixaram os concorrentes enfrentando desafios para responder”, disse Timothy Horan, analista da Oppenheimer. A empresa parece “estruturalmente vantajosa” para a próxima onda de computação, com seu Azure, OpenAI e Windows, acrescentou.
Para Ben Snider, estrategista sênior do Goldman Sachs, a adoção de IAs por empresas levará a ganhos de produtividade de 1,5% ao ano na próxima década. Isso deve elevar em, pelo menos, 30% os lucros das empresas do S&P 500.
Crescimento exponencial
O burburinho em torno do ChatGPT provocou uma corrida armamentista de IA, algo que rapidamente levantou o debate sobre a regulamentação da tecnologia emergente (as próprias empresas de tecnologia têm defendido que a regulamentação é necessária). Embora a cautela e a resistência tenham crescido, também cresceu a ideia de que a tecnologia será disruptiva e revolucionária e crescente em um ritmo exponencial. O ponto de atenção aqui é o tempo que isso leva para acontecer.
Nos últimos anos, estudos feitos em instituições como a Universidade de Yale, nos Estados Unidos, indicam que todo o ritmo de processamento dos dispositivos eletrônicos está dobrando de capacidade a cada seis meses - e não mais em 18 meses, como previu o cofundador da Intel, Gordon Moore, em 1965 -. Com o atual estágio da indústria de inteligência artificial, a demanda de processamento é mais feroz do que nunca.
As ações da Nvidia subiram 167% este ano, superando todas as empresas do S&P 500, com a onda de IA que demanda processadores de alta performance. Há algumas semanas, a fabricante de chips apresentou o novo supercomputador DGX GH200, que tem 500 vezes mais poder que o ultimo supercomputador lançado. Segundo a empresa, o sistema vai permitir que a próxima geração de inteligência artificial generativa expanda suas capacidades e a Alphabet, Microsoft e Meta serão algumas das primeiras companhias a terem acesso.
“Se a cada seis meses tudo muda, estamos falando de novas formas de distribuir recursos, de se analisar investimentos, e de se orientar as relações humanas. Entender qual o impacto que as tecnologias exponenciais provocam se tornou uma questão central para os CEOs na última década. A inovação tem um um fator aleatório. Mas a tecnologia tem uma natureza probabilística, que permite identificar a probabilidade de algo acontecer. A economia exponencial calcula esse impacto o tempo todo", explica Ibrahim, que é especialista em Inteligência Artificial na Singularity University.
Não é só ChatGPT
Executivos de tecnologia e analistas de risco compararam o lançamento do ChatGPT ao lançamento da Apple dada a disrupção causada. A mesma tecnologia por trás da ferramenta é a base de negócio de outras 13 empresas que foram alçadas a unicórnio, sendo que cinco delas alcançaram a avaliação bilionária em 2023, segundo uma pesquisa da consultoria CB Insights. Mas a inteligência artificial vai além dos modelos de linguagem generativa. E se o investidor tem interesse em surfar o boom do momento, vale a pena saber - pelo menos minimamente - quais são as outras soluções que estão por vir ou apresentam oportunidades de serem avaliadas.
Em um relatório de fevereiro publicado pelo Citi sobre as perspectivas em torno de tecnologias como o ChatGPT e os seus possíveis impactos sobre o mercado de busca, a equipe global de análise pontuou que IA preditiva também estava experimentando melhorias em uma velocidade "incrível'.
Em paralelo, Ibrahim acrescenta que vale a pena observar o desenrolar do metaverso e seus usos pelas empresas. "É sempre importante ressaltar que metaverso é sobre quem vai criar as melhores soluções financeiras e econômicas das próximas décadas. Estamos caminhando para uma economia de base tecnológica, e não ter as limitações do mundo físico ou do atual modelo econômico para simular situações de produção, desenvolvimento de projetos e comportamentos humanos é cada vez mais valioso para as empresas", finaliza o especialista.
*Com informações da CNBC e Dow Jones Newswires
Fonte: Valor Investe - 30/05/2023
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