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O mundo e o mercado mudam cada vez mais rapidamente, exigindo uma adaptação ágil dos colaboradores para que possam se adequar às novas políticas e ferramentas de trabalho
01/01/1970 00:00:00
O ano de 2022 foi bastante movimentado para o mercado de trabalho. Ainda sob o impacto do período pandêmico, muitas empresas decidiram seguir com estratégias que se mostraram bem-sucedidas para os negócios, como o home-office, adoção do trabalho híbrido, a ampliação de cuidados e benefícios focados em garantir a saúde mental de seus profissionais e maior investimento em treinamento e capacitação.
Esses são apenas alguns tópicos positivos, mas não podemos terminar o ano sem falar do fenômeno “quiet quitting”, que pode ser traduzido como “desistência silenciosa”. O tema demandou grande atenção e cuidado por parte das empresas, afinal ele se refere ao profissional que toma uma decisão de limitar suas tarefas ao estritamente necessário, ou seja, só faz o que está descrito no escopo de seu cargo, cumprindo rigorosamente o horário do expediente e evitando sobrecargas com prazos de entregas.
Em resumo, o “quiet quitting” visa estabelecer limites entre a vida profissional e a pessoal, que, convenhamos, foram imensamente impactadas no auge da pandemia, quando as pessoas de uma hora para outra se viram obrigadas a trabalhar de suas casas, sem tempo de se adaptar e com as rotinas de casa e trabalho se mesclando totalmente.
Essa “confusão” exigiu muito dos profissionais em termos de autoconhecimento, flexibilidade, organização, disciplina e muita, mas muita resiliência mesmo. Aqueles que não conseguiram colocar em prática essas habilidades certamente foram os mais impactados negativamente, com prejuízos principalmente na saúde mental.
A Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), fez um levantamento mostrando que quase três milhões de brasileiros pediram demissão no primeiro semestre de 2022. Esse movimento já tinha ganhado um nome: “The Great Resignation”, ou “A grande renúncia”, assim chamado por ter começado nos Estados Unidos no final de 2021, quando mais de 8,5 milhões de americanos pediram demissão sem ter outro trabalho engatilhado, segundo dados do Departamento de Trabalho norte-americano. Com isso, a porcentagem de trabalhadores que deixaram seus empregos de modo voluntário atingiu sua máxima histórica de 3% nos últimos meses daquele ano nos EUA.
Portanto, pensando no futuro, o principal tópico que as empresas precisam estar atentas é analisar a capacidade de aprendizado e de adaptabilidade de seus profissionais. O mundo e o mercado mudam cada vez mais rapidamente, exigindo uma adaptação ágil dos colaboradores para que possam se adequar às novas políticas e ferramentas de trabalho, que certamente vão continuar surgindo e se transformando daqui para o futuro e que, nem por isso, podem gerar movimentos semelhantes aos que temos visto no setor.
As empresas só vão conseguir alcançar suas metas e planos de negócios quando puderem contar com equipes formadas por profissionais que tenham as diversas habilidades que o mercado atual exige, que atendam à crescente demanda por inovação, proatividade, que possam entregar além do que se espera e, principalmente, que sejam capazes de projetar esse jeito de agir a outros times e demais colegas de trabalho. Nesse sentido, a presença de um líder, que coloca em seus subordinados a visão esperada da empresa e cria neles um engajamento que transcende o espaço do escritório, é imprescindível para o verdadeiro sucesso do grupo.
Considerando esses diversos aspectos do mercado de trabalho, fica claro que o grande desafio das empresas para 2023 será a formação de equipes com alto desempenho, que apoiem o crescimento da organização dentro de um ambiente cada vez mais competitivo.
Encontrar esses profissionais prontos e capacitados – e depois retê-los – não é uma tarefa fácil e deve estar no foco de melhoria de todas as empresas. Assim, o profissional de Recursos Humanos terá grandes responsabilidades para tornar esse mercado futuro uma realidade dentro das empresas, e sua participação será crucial para que as organizações alcancem seus objetivos de negócios no curto, médio e longo prazos. Mas, para que isso aconteça efetivamente, as empresas precisam entender que o RH deve estar envolvido em todos os processos, já que esse é o único profissional nas organizações que têm um olhar de 360º sobre a gestão de pessoas.
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