Especialista avalia que quando a transição estiver completa em 2033 (incluindo a operação plena do split payment, já a partir de 2027), débitos e créditos tributários serão automatizados
Notícia
Endividamento das famílias: analfabetização financeira é a causa do problema
A chave para fechar de vez a porta das dívidas está na educação financeira.
01/01/1970 00:00:00
Se até nos Estados Unidos, a maior potência econômica do mundo, o total de dívidas de famílias cresceu em US$ 1,02 trilhão em 2021, segundo o Federal Reserve, não é espanto algum que no Brasil as pessoas também não têm a menor condições de fazer pé de meia. Pelo contrário: cada vez mais, elas estão gastando tudo que ganham e ainda precisam de bem mais para sobreviver. Prova disso é a nova Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor – PEIC, da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo – CNC, a qual apontou que o total de famílias endividadas atingiu recorde em setembro, 79,3% dos lares com as contas no vermelho.
Da primeira para a décima economia do mundo, a pergunta que não quer calar é: por que os indivíduos estão se endividando tanto?
“Fato é que, independentemente de a pessoa ganhar R$ 100 ou R$ 100 mil, se ela não souber administrar o pouco, fatalmente ela também não saberá lidar com o muito”. A afirmação é da educadora financeira Andreza Stanoski Rocha, consultora e palestrante da Zetra, fintech brasileira que tem um sistema inovador capaz de promover o bem-estar financeiro e de empoderar as pessoas através de seus salários.
Segundo ela, a chave para fechar de vez a porta das dívidas está na educação financeira. Pessoas “alfabetizadas economicamente” têm compreensão dos conceitos básicos financeiros e, assim, aplicarão esses conhecimentos em sua própria vida, servindo de exemplo para familiares. “Com esse tipo de instrução, é possível aprender a importância de pagar as contas em dia, de criar um orçamento familiar, do real funcionamento do crédito, sobre como economizar dinheiro para o futuro, comparar produtos financeiros, como os investimentos e os cartões de créditos, por exemplo, e principalmente a utilizar a dívida de forma responsável”, explica Andreza.
Em sua visão, nunca é tarde para começar a se organizar financeiramente. Ter controle do dinheiro e uma quantia guardada para realizar sonhos ou lidar com imprevistos são as vantagens de fazer esse tipo de planejamento, que consiste em aprender a organizar melhor o dinheiro, conhecendo ganhos e gastos.
Segundo a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico – OCDE, o conceito de educação financeira é o processo que permite melhorar a compreensão em relação aos produtos e serviços financeiros, dando a capacidade de se fazer escolhas de forma mais consciente. Nesse sentido, Andreza defende que, como não existe fórmula mágica para adquirir educação financeira, o ideal é que quanto antes entender esse conceito, melhor.
O ideal, segundo ela, é que isso seja ensinado às crianças, especialmente se estas têm em suas famílias exemplos de inadimplência e gastos excessivos. E, para quem não dá a mínima para o assunto, a consultora é enfática: “Com o passar do tempo, o analfabetismo financeiro pode levar a problemas sérios, como dívidas incontroláveis, consumismo e mau hábito de gastos. E como é mais difícil desaprender do que aprender, principalmente no que tange a costumes negativos, o ideal é pensar na saúde do bolso da mesma forma que se cuida da saúde física”, finaliza.
Veja algumas dicas para acertar na alfabetização financeira dos pequenos:
1- Seja o exemplo para seu filho na administração do seu dinheiro;
2- Mesada serve para incentivar o trabalho extra e não para recompensar as obrigações da criança;
3- Ensine seu filho a disciplina de guardar 50% do que ganha para realização dos sonhos;
4- Para cada sonho um prazo diferente: curto, médio e longo prazo (dependendo da idade, atente-se em explicar quando será o dia que vai realizar o sonho);
5- Cuidado com o que você fala e com as frases negativas do tipo: “dinheiro é sujo”, “fulano é podre de rico”, “nunca tenho dinheiro”, “isso não vai dar certo”; pensar é uma coisa, falar é outra.
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