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Notícia
Semana de 4 dias úteis: quais carreiras se adaptam melhor?
Empresas do mercado digital têm aderido ao modelo que permite trabalhar menos dias na semana
01/01/1970 00:00:00
Desde que a pandemia trouxe mudanças sem precedentes para o mundo corporativo, trabalhar menos dias na semana e continuar recebendo o mesmo salário vem atraindo a atenção de quem está no mercado de trabalho, fazendo muitos profissionais se perguntarem quais carreiras podem funcionar nesse modelo. A semana de quatro dias úteis já é realidade em alguns países — como Japão, Reino Unido e Islândia — e está ganhando adesão até mesmo no Brasil. Liderando esse movimento entre as empresas brasileiras, estão a marca de produtos para animais de estimação Zee.Dog, e mais recentemente a Gerencianet, fintech mineira de meios de pagamentos. Por trás das jornadas de trabalho mais curtas, o objetivo é manter talentos e proporcionar uma experiência melhor ao colaborador, sem deixar de lado os resultados.
Estudo realizado pela ONG inglesa ALDA constatou que, onde a proposta foi implementada, o bem-estar dos profissionais melhorou, os processos foram otimizados, houve maior colaboração entre as entregas e a produtividade permaneceu a mesma ou melhorou. Um outro levantamento da Pulses, HRtech que tem soluções de clima, engajamento e performance medidos de forma contínua, mostrou que o equilíbrio entre vida pessoal e trabalho é um dos 10 fatores que mais impactam na propensão à demissão voluntária.
“A pandemia (e sua consequente necessidade de isolamento) acabou mostrando aos gestores que oferecer flexibilidade e aumentar a confiança no trabalhador são formas eficazes de incentivar a sua satisfação e aumento da produtividade. Com mais descanso e tempo de cuidado, sem a carga mental que é acumulada pelos dias de trabalho seguidos, há mais energia para que isso aconteça. É um ganha-ganha: a empresa consegue colaboradores mais engajados e o colaborador acaba tendo mais bem-estar”, explica Renato Navas, Head de People Success da Pulses.
Segundo Leandro Herrera, CEO e fundador da Tera, plataforma online de educação digital e ao vivo para profissões digitais, equipes que trabalham com metodologias ágeis e que não têm necessidade de estar disponíveis em horário comercial são mais propícias à adoção do modelo. “Pegando como exemplo as empresas brasileiras que estão testando o modelo, como NovaHaus, Winnin e Crawly, todas trabalham com produtos digitais. O que não é coincidência. A maioria das empresas de tecnologia oferecem trabalho remoto e flexibilidade de horários como padrão. Elas já têm características intrínsecas ao negócio que facilitam a mudança para uma semana mais curta, como o uso de ferramentas digitais, comunicação assíncrona, mensuração de resultados e foco em inovação”, explica.
Em relação às carreiras, Herrera explica que profissionais de Dados, Product Management, UX Design e Desenvolvimento de Software são mais suscetíveis a obterem bons resultados por meio desse formato. “Essas carreiras atuam geralmente em um modelo ágil. Isso significa que é possível para esses profissionais realocar suas entregas dentro de um novo calendário, prevendo quais ações são realmente prioritárias, para que o time foque no que faz mais sentido e otimize tempo. Portanto, as carreiras digitais podem se enquadrar muito bem nesse novo formato”, diz Herrera. De acordo com a pesquisa Digital Skills, realizada pela edtech Tera, em parceria com a Mindminers, é exatamente a flexibilidade de horários que segue junto ao potencial de crescimento e de aprendizado, salários altos e cultura da empresa entre as características que mais atraem os profissionais do mercado digital.
Por outro lado, há diferentes caminhos sendo tomados na implementação desse modelo: desde cortar um dia de trabalho, reduzir horas e pagar o mesmo salário; até um workflow intenso, onde tarefas de cinco dias de trabalho são empurradas para se encaixar em quatro expedientes maiores e com menos tempo de intervalo. Os impactos podem ser tanto positivos quanto negativos. Enquanto o bem-estar dos colaboradores aumenta e o burnout reduz, um desengajamento ativo também implode: pessoas que já estavam se sentindo desconectadas da companhia se tornam mais propícias a se afastarem ainda mais se trabalharem menos dias.
Sendo assim, contar com habilidades “do futuro” — como inteligência emocional, resolução de problemas e pensamento analítico —, mapeadas pelo World Economic Forum como em alta até 2025, ajuda quem procura se adaptar ao modelo. “Esse mundo digital, que dá os primeiros passos para uma semana de trabalho mais curta, é fluido e exige um profissional híbrido, que combine hard e softskills sobre vários campos e áreas. Contar com habilidades como adaptabilidade, autogestão e pensamento crítico ajudam o profissional a navegar entre as turbulências que podem ocorrer durante a adaptação de rotina”, explica Herrera.
Para quem quer se adaptar ao futuro e não sabe por onde começar, Renato sugere a se apoiar nos dados. “Primeiramente, é preciso ouvir o colaborador e entender o que, de fato, é relevante para ele. A partir desses dados concretos, a empresa pode começar a pensar em quais adaptações e negociações podem ser feitas para que a iniciativa realmente gere benefícios para os dois lados.
Sem um bom planejamento, há um risco maior de sobrecarga, o que pode levar a casos de burnout. Seguir uma linha de ‘vamos começar isso na segunda e descobrir como nos adaptar ao longo do caminho’ definitivamente não é uma boa estratégia, porque pode acabar criando problemas ainda maiores no final”, explica. “A criação e acompanhamento de métricas de performance, a fim de mensurar os resultados de cada área de acordo com suas necessidades, assim como rodar pesquisas recorrentes com os colaboradores em relação ao seu bem-estar com as novidades, são grandes aliadas para agir rápido e recalcular rotas, se necessário. Em casos onde as mudanças são grandes, essa iniciativa é ainda mais importante”, finaliza.
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