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Notícia
90% são a favor que as empresas informem salário nos anúncios de emprego, aponta enquete
Projeto de lei propõe que seja informada a faixa salarial na divulgação das vagas; 96% dos entrevistados dizem que pensariam melhor em se candidatar a uma vaga se ela trouxesse o valor do salário.
01/01/1970 00:00:00
Uma enquete realizada pelo @FestadaFirma, perfil de memes corporativos no Instagram, mostra que 90% dos votantes são a favor que as empresas divulguem os salários nos anúncios das vagas.
A enquete teve a participação de 20 mil pessoas e foi realizada na semana passada a pedido do g1 por causa de um projeto de lei que propõe que seja informada a faixa salarial na divulgação das vagas. A proposta deve passar por comissões da Câmara dos Deputados e poderá ser aprovada sem necessidade de passar pelo Plenário da Casa.
O levantamento mostra que 96% dos votantes pensariam melhor em se candidatar a uma vaga se ela trouxesse o valor do salário.
Por outro lado, 70% consideram que isso pode criar conflitos dentro da empresa por conta da exposição da faixa salarial e 40% acham que mostrar esse tipo de informação expõe dados estratégicos aos concorrentes.
Ainda segundo a enquete, 47% se candidatariam a uma vaga mesmo achando que o salário anunciado não atende à expectativa, com a esperança de poder negociar o valor durante a seleção.
Outros 90% iriam gostar de ver o salário que estão pagando para os candidatos se eles trabalhassem na empresa que está divulgando a vaga.
Para a especialista em recolocação profissional Taís Targa, a enquete mostra que as pessoas querem transparência, tanto o funcionário da empresa, que quer saber o valor dele e do colega no mercado, quanto o profissional que está em busca de um emprego.
"Muitas vezes o candidato participa de muitos processos seletivos, faz várias entrevistas e chega no final a proposta salarial não atende a sua expectativa mínima. Ou seja, gastou tempo, dinheiro para transporte e vestimenta, além da energia emocional para uma posição que se soubesse o valor do salário talvez nem teria se candidatado", afirma.
Para ela, ainda é tabu falar sobre o assunto. "Por que as empresas não podem divulgar o salário das pessoas? Acho que não há mal nenhum nisso. Acho que a gente poderia ter esses números mais claros e que não tivesse no Brasil tanta dificuldade, tanto tabu para falar de dinheiro, de remuneração, de faturamento".
Prós e contras
Entre os argumentos contra a divulgação dos salários nas vagas está a exposição de informações da empresa e dos funcionários.
"Além disso, essa divulgação pode gerar também um desconforto interno caso o salário oferecido seja maior em comparação ao pago para quem trabalha na empresa e exerce a mesma atividade", comenta Taís.
Já os que são a favor da divulgação argumentam a frustração do candidato com o valor revelado após gastar tempo e dinheiro com as etapas da seleção. Além disso, os candidatos se dizem vítimas dos "leilões" que as empresas fazem ao anunciar "salário a combinar" ou pedir pretensões salariais, sem abrir mão das exigências dos cargos.
Taís Targa considera que tudo que mostra transparência é importante, tanto para a empresa quanto para os funcionários e os candidatos.
"Só que quando a gente fala de processo seletivo, geralmente as empresas têm uma faixa salarial que engloba senioridade, formação, tempo de experiência. São vários níveis dentro da faixa e não se sabe ao certo como o profissional será enquadrado. Então o correto seria remuneração a partir de tal valor, podendo ser alterada dependendo do nível de senioridade do profissional. Muitas empresas não vão conseguir trabalhar com um salário fechado", afirma.
Para a especialista em recolocação, seria importante que a empresa colocasse a faixa salarial partindo de uma remuneração mínima, mas sabendo que aquela remuneração não é definitiva para um próximo profissional.
Taís comenta que os empregadores podem não querer atrair os candidatos somente pelo salário, mas porque eles se interessam em trabalhar na empresa, porque gostam dela, veem ali um propósito e se veem naquela atividade. Por outro lado, o profissional que só está interessado na remuneração já vai descartar a vaga antes de se candidatar.
"Entre os meus clientes de recolocação, por exemplo, se o salário está um pouco inferior eu falo para eles se candidatarem para ver a empresa tem alguma flexibilidade. Então a empresa poderia ter dois modelos de vaga, uma com salário oferecido xis sem flexibilidade, outra com salário oferecido Y, mas com flexibilidade, porque o profissional não se limita só pela questão salarial", sugere.
A especialista aponta que às vezes a empresa abre uma vaga sem saber qual será a proposta salarial porque quer fazer a oferta após avaliar os candidatos.
"Além disso, o profissional às vezes não sabe do pacote de benefícios da empresa, da remuneração indireta, e acaba descartando uma oportunidade que talvez tivesse flexibilidade de ser um salário maior. Tem também a questão também do salário emocional que não dá para tirar do jogo", pondera.
Para Taís, não adianta ser transparente no salário e não ter condições de informar o nome da empresa nem um e-mail corporativo para o profissional mandar o currículo. "É um assunto sensível, muitas empresas não vão querer colocar a faixa salarial, e também há a opção de não dizer o nome da empresa, mas isso também dificulta a transparência".
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