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Notícia
Guerra pode provocar “segundo choque” de oferta na indústria, dizem especialistas
Com queda de 1,2% no PIB do último trimestre de 2021, setor industrial ainda se recupera dos reflexos econômicos da pandemia, como a falta de matéria-prima
01/01/1970 00:00:00
A indústria brasileira ainda se recupera dos efeitos da pandemia do coronavírus e já se prepara para as possíveis consequências da guerra na Ucrânia, como a falta de insumos.
Segundo especialistas da Confederação Nacional da Indústria e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada ouvidos pela CNN, o conflito irá impactar ainda mais a cadeia logística, além de provocar um aumento no preço de insumos importantes para o mercado interno brasileiro.
Apesar de apresentar um crescimento de 4,5% em 2021, o Produto Interno Bruto (PIB) do setor industrial apresentou a terceira queda trimestral consecutiva na margem, com recuo de 1,2% entre outubro e dezembro do ano passado.
No período, com exceção da atividade de construção, que avançou 1,5%, os demais segmentos da indústria registraram queda.
O diretor de estudos e políticas macroeconômicas do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), José Ronaldo Souza, explica que o setor ainda sente negativamente os impactos do aumento do custo de energia por conta da crise hídrica de 2021 e os problemas relacionados à cadeia mundial de fornecimento de insumos.
“Nós tivemos o choque na cadeia logística por conta da pandemia, que continuou afetando o setor em 2021. Em alguns segmentos industriais, como a siderurgia, a energia é um dos principais pontos. Além disso, o custo do transporte aumentou, por conta do aumento do petróleo, e isso reflete no aumento do custo de insumos”, disse o economista.
Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), em janeiro deste ano, quatro em cada dez empresas do setor industrial ainda sentiam o impacto da falta de insumos por conta da pandemia da Covid-19, com a redução do volume de produção.
O problema atingia especialmente a fabricação de derivados de petróleo, biocombustíveis e veículos.
O superintendente de desenvolvimento industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Renato da Fonseca, explicou à CNN que, de modo geral, o Brasil importa pouco da Rússia e da Ucrânia.
Entretanto, o especialista afirma que o impacto da guerra no mercado de petróleo irá afetar principalmente o custo da energia na Europa e no Brasil. Com isso, toda a cadeia produtiva sofrerá com crescimento no preço dos insumos.
“A maioria dos países saiu da pandemia com essa desorganização da cadeia de suprimentos, faltando logística, contêiner, insumos”, afirmou.
“E obviamente, com esse evento, principalmente atingindo o custo da energia, isso vai intensificar esse impacto inflacionário, e vai acabar impactando nossa economia no custo de outros equipamentos e componentes importados”, acrescentou.
Outros fatores citados pelos especialistas são as consequência das sanções econômicas aplicadas por outros países à Rússia e Belarus. Pelo menos três empresas do setor de frete, por exemplo, já suspenderam os serviços de importação e exportação de produtos para os russos.
A Maersk, empresa dinamarquesa de transportes de carga, informou que suspendeu temporariamente todas as novas reservas marítimas, aéreas e ferroviárias intercontinentais para a Rússia.
Além disso, a companhia limitou os tipos de produtos enviados a Belarus, como alimentos, medicamentos e suprimentos humanitários.
A MSC Cargo, empresa suíça de transporte marítimo, comunicou que também suspendeu todas as reservas vindas da Rússia.
A terceira empresa é a Sueca DHL. Além do país governado por Vladimir Putin, ela suspendeu também os pedidos de transportes vindos de Belarus.
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