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Estressado e trabalhando mais no home office? Veja motivos e como tentar reverter
Milton Beck, diretor-geral do LinkedIn Brasil, comenta os resultados da pesquisa que mostrou alto índice de profissionais ansiosos e estressados trabalhando em casa e dá dicas para amenizar os efeitos.
01/01/1970 00:00:00
Pesquisa do LinkedIn divulgada recentemente mostrou o aumento da ansiedade e estresse entre os profissionais por causa do home office.
Entre os números estão:
- 62% estão mais ansiosos e estressados com o trabalho do que antes
- 39% dos entrevistados se sentem solitários devido à falta de interação com os colegas de trabalho
- 30% afirmam estarem estressados pela ausência de momentos de descontração no trabalho
- 20% sentem-se inseguros por terem dificuldades em saber o que está acontecendo com seus colegas de trabalho e sua empresa.
- 33% se consideram mais produtivos pela falta de interação com os colegas e, consequentemente, redução das interrupções relacionadas ao ambiente do escritório
- 68% dos entrevistados que estão trabalhando de casa têm trabalhado pelo menos 1 hora a mais por dia, com profissionais chegando a trabalhar até 4 horas a mais/dia (21%).
- 24% se sentem pressionados a responder mais rapidamente e estar online por mais tempo do que normalmente estariam
- 18% destacam que a preocupação de se mostrar ocupado com o trabalho tem relação com o medo de perder o emprego
- 27% enviam e-mails fora do horário do expediente para mostrar que, mesmo em casa, estão trabalhando muito
Um terço de entrevistados em pesquisa se sentem mais produtivos no home office
Milton Beck, diretor-geral do LinkedIn Brasil, durante uma live na rede social profissional na última quinta-feira (28), se surpreendeu com a alta porcentagem de estresse e ansiedade entre os 2 mil entrevistados.
“O número é impressionante, maior que a gente imaginou. Entre os motivos é que os profissionais estão muito solitários. No escritório, eles podiam encontrar os colegas e confraternizar e não estão tendo essa oportunidade, não têm mais momentos de descontração que tinham no trabalho. E tem aqueles que se sentem inseguros em função de não saber o que está acontecendo na empresa”, afirma.
Segundo ele, essa ansiedade também é causada por fatores como problemas com a internet, cadeira e mesa que não são adequadas para o trabalho, deveres como limpeza das compras do supermercado e da casa e cuidados com a família.
“Isso obviamente causa estresse porque não é um ambiente a que você está acostumado. Mas uma das coisas que também causa muito estresse é o fato de você estar trabalhando sem a supervisão direta do seu chefe ou perto dele. Quando você está no escritório, uma parte do que você tem que entregar para a empresa, só pelo fato de estar no ambiente de trabalho já é suficiente", conta.
"Meu chefe está me vendo aqui, eu estou sob os olhos dele, então isso aqui já é uma parte do que eu tenho que entregar durante meu dia de trabalho. Na hora que ele passa a trabalhar em casa, e o chefe não está mais vendo se ele está limpando compra do supermercado ou se está na frente do computador, ele passa a ser medido por produtividade”.
Segundo o diretor geral do LinkedIn Brasil, essa medição por produtividade, o fato de o profissional não saber se quando voltar para o escritório terá o emprego dele, além de não saber o que está acontecendo com a empresa, causam estresse e ansiedade.
“Então não é exatamente o home office que está causando estresse, é o home office associado a uma insegurança de que ele vai conseguir ter o trabalho dele nas condições anteriores à pandemia, saber o que o chefe está achando dele, saber se ele está imprescindível para a empresa naquele instante ou não”.
Necessidade de se mostrar produtivo
Beck destaca o alto índice dos entrevistados que estão trabalhando mais horas por dia. Segundo ele, esses profissionais estão trabalhando mais porque querem mostrar que estão produtivos. Outro dado da pesquisa é o envio de e-mails fora do horário do expediente.
“Existe uma tendência de pessoas respondendo o e-mail bem rápido, respondem em seguida porque é uma forma de mostrar para as demais que elas estão ligadas, que estão conectadas. E essas que estão respondendo ao e-mail fora do expediente, 10 da noite, 11 da noite, fazem isso para mostrar um comprometimento com a empresa”, comenta.
Beck explica que outra razão para essa postura é a insegurança de não saber se o trabalho está efetivamente visto da forma como esse profissional gostaria.
O diretor geral do LinkeIn cita algumas mudanças que a rede social adotou entre os funcionários para deixar a situação mais tranquila neste período.
- Mudança de horários: por exemplo, em vez de trabalhar das 9h às 18h, é possível começar e terminar o trabalho em um horário diferente
- Para quem a flexibilização de horário não é suficiente, diminuição no número de horas
- Licença para profissionais que não estão dando conta da nova rotina no momento atual
“Tem que tratar as pessoas de forma distinta. Tem pessoas que estão passando por esse período de forma tranquila, tem pessoas que estão vivendo um momento muito difícil”, afirma. De acordo com Beck, é importante estar atento às necessidades individuais da equipe.
“Políticas que colocam todo mundo numa mesma cesta normalmente não funcionam. Cada pessoa entende de uma forma diferente o problema. Mesmo líderes estão tendo problemas pessoais, então é preciso ter essa empatia e olhar o outro como alguém que está num momento difícil”, diz.
Ele sugere como medidas para trazer mais segurança conversar com os funcionários sobre a questão dos horários, especificar quais os projetos essenciais que têm que ser mantidos e quais podem ser postergados e fazer uma medição de produtividade por projetos e não por horas trabalhadas.
“Começar a medir não somente por eu quero você nove horas na frente do computador, mas quero ver tais projetos entregues até tal data, são várias coisas que a liderança pode fazer, além das mais óbvias, que é manter um canal de comunicação mais aberto possível, permitir que as pessoas possam falar, fazer perguntas, que tenham reuniões constantes com as lideranças, porque quanto mais as pessoas estão a par, compartilhando o que está acontecendo na empresa, mais você vai ter um time e menos um amontoado de pessoas”, diz.
Beck afirma que muito da ansiedade e do medo dos profissionais vêm de fantasias que as pessoas têm por falta de informações. “Um horário em que os funcionários podem falar com os gestores, diretores da área e líderes das empresas, colocar suas perguntas de forma aberta sem receio, ter os feedbacks e saber o que está acontecendo é um mitigante de ansiedade” comenta.
Futuro do trabalho
Beck afirma que outro fator que leva à ansiedade é a expectativa para a volta ao ambiente de trabalho.
“O profissional não tem uma segurança 100% no seu emprego, não sabe como vai ser a volta, então muita gente está com uma expectativa exacerbada com relação a voltar para o escritório porque imagina que essa volta será para uma situação pré-pandemia, então quer voltar para aquele estágio anterior. Só que ele não vai mais existir”, diz.
O diretor do LinkedIn afirma que, no dia em que as empresas começarem a permitir as voltas aos escritórios, muito provavelmente o cenário não será o mesmo de antes.
“As reuniões terão menos pessoas, as mesas terão que ficar mais distantes, as viagens vão rarear, eventos e confraternizações não vão existir como antes, grandes eventos de marketing com centenas de pessoas vão ser online, então não é uma volta para a situação anterior”, prevê.
Segundo ele, é normal ficar ansioso com todas essas incertezas e mudanças. “Você não sabe exatamente quando e como vai ser essa volta, você não sabe no dia da volta como vai ser essa situação. Mas está todo mundo no mesmo barco, desde o funcionário de cargo mais simples até o CEO da empresa”, afirma.
Dicas para quem busca emprego
Beck ressalta que os profissionais em busca de recolocação devem usar esse período para aumentar a quantidade de habilidades para, quando o mercado reabrir, estarem mais aptos. E que o objetivo maior que é o emprego seja alcançado por meio de várias tarefas.
Ele diz que há muitas opções de cursos gratuitos disponíveis em várias plataformas na internet atualmente. “Faça um por dia. Então se você tiver um objetivo que não vai conseguir implementar, subdivida sua tarefa em várias tarefinhas. Hoje vou fazer um curso de meia hora, amanhã vou fazer outro, e você vai vendo a evolução e vai conseguindo crescer”, aconselha.
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