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Geração Y: o segredo para trabalhar com os jovens profissionais
O equilíbrio entre vida e trabalho está sempre em foco para a Geração Y que, embora falem ao contrário, não é preguiçosa
01/01/1970 00:00:00
Com certeza, você já ouviu falar – ou também já falou – sobre os jovens no mercado, os profissionais da Geração Y: como eles são preguiçosos, como são profissionais narcisistas, como pulam de um emprego a outro e, enfim, não têm lealdade com as empresas em que trabalham. Diz-se também que eles precisam, constantemente, de afirmação... Que desejam autonomia e status, mas não estão afim de trabalhar duro. Reconhece essa caracterização? Já ouviu algum profissional mais velho reclamar sobre isso?
Pois é, muitas são as definições para a Geração Y, ou Millenials (a Mimimi), que se trata daquelas pessoas nascidas no fim da década de 1980 e começo da década de 1990.
Porque é uma jovem profissional desta tão falada geração - e se incomodava com os rótulos-, a CEO e fundadora da Nestio, uma plataforma de marketing, Caren Maio, decidiu escrever um artigo para o site Motto, em que defende os colegas profissionais taxados com tantas qualidades duvidosas. “Chega! Não somos preguiçosos”, diz ela.
Veja abaixo o texto escrito pela empreendedora e aprenda a lidar com os jovens profissionais da Geração Y.
Espere um minuto. Eu sou uma Millenial! Eu nasci na década de 1980. Por volta dos meus 20 anos, já era CEO da minha primeira companhia. Para mim e para todos os funcionários da Nestio, as definições para nossa geração não funcionam.
Talvez os Boomers pudessem ser definidos. Mas o mundo está mudando tão rápido hoje em dia, será mesmo correto que nós classifiquemos toda uma geração de pessoas nascidas entre 1980-200- em um grupo homogêneo? Além disso, algumas características da tal Geração Y já eram encontradas anteriormente: quando voltamos ao ano de 1976, por exemplo, Tom Wolfe apelidou os Baby Boomers como “Me Decade” (Década do Eu, em tradução livre). Isso soa familiar?
Todas essas caracterizações sobre uma geração de narcisistas acabam atrapalhando-nos a enxergar a imagem inteira. Na minha experiência, jovens profissionais trazem tantos conhecimentos, têm tantos pontos fortes, mas que são facilmente diminuídos. Os 90% da equipe da Nestio que nasceram depois de 1980 são extremamente educados e intelectualmente curiosos.
Também descobri que eles têm um respeito profundo pelo potencial que a tecnologia tem para tornar as coisas mais fáceis, rápidas e diferentes de tudo o que foi feito anteriormente. Eles são cheios de questionamentos sobre tudo, absolutamente, e podem trabalhar em meio ao caos – uma habilidade essencial para startups.
Apesar de achar que a Geração Y é construída de forma monolítica pela sociedade, com o que não concordo, também percebo que existem alguns traços comuns entre esses jovens profissionais. É fato. Por isso, divido algumas observações, que podem ajudar empreendedores e empresários a trabalharem melhor com equipes com tal perfil.
1. Sim, os millenials querem TUDO (e talvez isso seja algo bom!)
Jovens da geração Y querem conquistar o mundo? Pelo visto, sim. Mas sua confiança e seu senso de autovalorização podem ser traduzidos por “realização descomunal” e, por vezes, inesperada.
Se voltarmos aos anos 1970, 1980, a filosofia dos profissionais era trabalhar duro e pagar as contas. Já os millenials cresceram com uma ideologia, na verdade. E não existe mal em tentar se esforçar para ter algo próprio, não é ruim focar no seu próprio sucesso, pelo menos não enquanto você toma as atitudes corretas e faz o que é preciso.
Se você tem um funcionário jovem, querendo fazer algo que nem existe (ainda), não se assuste! Pode ser que, daqui um tempo, ele vai projetar uma nova função ou nova área para a startup e, mesmo com tantos obstáculos, vai te revelar que a criatividade está do lado dele. E a vontade de tocar algo novo também. Isso parece ser preguiçoso para você?
2. Profissionais da geração Y querem ter voz (então, dê)
Todos os millenials com quem trabalho são muito diferentes entre si, mas, todos têm uma paixão compartilhada: têm ideias fortes sobre negócios e querem fazer a diferença no mercado. Aceitar o que vem e, pacientemente, seguir com o fluxo de trabalho NÃO é algo que faz parte do plano desses profissionais (coloque isso na cabeça). Um estudo da IBM confirma isso: mais do que um quarto da geração Y tem como objetivo de carreira “ser ouvido” e “causar impacto”.
Muitos chefes podem achar que essas metas e objetivos são difíceis de lidar, mas, para mim, é tudo menos difícil. Afinal, profissionais que compartilham ideias, que se envolvem com a empresa são extremamente valiosos. O senso de “posse” é algo para ser valorizado, não suprimido. Assim, dê voz aos seus funcionários. Peça a participação, estimule a criatividade, as ideias e deixe que eles tragam inovações. Trabalhe com um sistema de feedback – e esteja preparado para ser e receber resultados transparentes e sinceros.
3. Equilíbrio entre vida e trabalho para a Geração Y
A ideia do coletivo sobre o que os jovens profissionais querem é totalmente mal interpretada. O equilíbrio entre vida e trabalho está sempre em foco para essa geração, sempre avaliando a balança – e a “vida” pode, sim, estar sempre no topo das prioridades. Quase sempre está. Contudo, essa avaliação superficial não pode ser a única!
Vou mostrar o resultado de uma pesquisa e toda a argumentação de “geração que não quer trabalhar” cai em terra: segundo um estudo da Ernst&Young, os gestores da Geração Y estão adicionando mais horas a sua jornada de trabalho e mais rapidamente do que seus antecessores da geração X e os Baby Boomers. Tradução: o equilíbrio entre vida e trabalho não quer dizer, de maneira nenhuma, não trabalhar. Lembre-se, da próxima vez que for pensar ou falar sobre essa geração: não somos preguiçosos.
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