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10 erros fatais que empreendedores cometem na crise
Não é novidade que a economia brasileira não vai muito bem. Em momentos como esse, muitos empreendedores enfrentam problemas para manter suas empresas de pé. Porém, será que as medidas tomadas por eles são realmente as melhores num momento de cr
01/01/1970 00:00:00
Não é novidade que a economia brasileira não vai muito bem. Em momentos como esse, muitos empreendedores enfrentam problemas para manter suas empresas de pé. Porém, será que as medidas tomadas por eles são realmente as melhores num momento de crise? Segundo especialistas ouvidos por EXAME.com, a resposta é não.
Em tempos como esses é comum que donos de pequenos negócios adotem atitudes precipitadas --e até mesmo nocivas para a empresa.
“Na crise, muitos empreendedores ficam paralisados, não conseguem reagir, pois o sustento da família dele e de muitas outras depende do negócio. Isso só atrapalha para um retomada”, afirma Alessandro Saade, professor da Business School São Paulo (BSP).
Para Marcelo Paranzini, gerente do Sebrae-SP, o importante é manter o pé no chão, se planejar e buscar a ajuda de instituições como o próprio Sebrae.
Veja abaixo alguns dos erros cometidos por empreendedores na crise, e tome cuidado para não cair nessas armadilhas. O resultado pode ser o fim do seu negócio!
1 – Não contar com a crise
O primeiro erro, de acordo com Alessandro Saade, da BSP, é não contar que a crise virá. “A crise é uma coisa cíclica, faz parte do modelo de economia capitalista no qual estamos inseridos. Sendo assim, não entendo o desespero”, afirma.
Portanto, não adianta acreditar que seu negócio nunca enfrentará dificuldades. O melhor a fazer é se preparar e ter serenidade, pois as crises com certeza virão.
2 – Culpar a crise por um erro seu
Outro erro comum, segundo o especialista, é culpar a crise por um erro de cálculo do empreendedor. “Muitas vezes ele entra num negócio sazonal, uma moda, como foi a das paleterias. Depois de um tempo, o negócio começa a ir mal, e o empreendedor culpa a crise. Não posso culpar a crise pela minha falta de diagnóstico”, diz.
Ou seja, se você resolve abrir uma loja de bolos numa rua que já tem cinco estabelecimentos do tipo, ou se aposta todas as suas fichas numa moda passageira, não adianta apostar o dedo para a crise a fim de justificar o seu fracasso.
3 - Não se planejar
Sabendo que a crise é cíclica e que fatalmente chegará um dia, a melhor forma para se preparar é buscar melhorar sempre. Mas não é isso que a maioria dos empreendedores faz, afirma Saade.
“Independente da crise, ele precisa sempre buscar melhorar o negócio, isso deve ser algo contínuo. Num restaurante, os erros de hoje têm que ser melhorados amanhã. E, quando você melhora os processos, melhora também os custos. O fato é que muitos só pensam nisso na crise”, avalia.
4 – Não olhar para o mercado
Um pensamento comum entre empreendedores é achar que a crise paralisa o mercado. A ideia é assustadora e não tem base na realidade. Resultado: o empreendedor não observa o que está à sua volta antes de tomar atitudes para enfrentar a recessão.
“A crise não vai parar o mercado. Ela apenas reduz o consumo. Por exemplo: se eu tenho um restaurante com determinado preço, posso perder clientes, que vão procurar um local mais barato. Mas, assim como eles, outras pessoas que frequentavam lugares mais caros também vão mudar de hábitos, e podem buscar o meu restaurante”, afirma Saade.
“Num caso como esse, a solução para o empreendedor não está em baixar os preços, mas sim em mudar o alvo. Às vezes o que ele precisa é aumentar a qualidade para atender a esse público, que é mais exigente. Talvez até deva aumentar um ou outro preço para dar conta dessa nova demanda. Mas isso ele só vai saber se olhar para o mercado”, completa o especialista.
5 – Não ouvir o consumidor
Paralisado pelo medo da crise, muitas vezes o empreendedor deixa de ouvir seu consumidor durante a crise. Resultado: ele perde oportunidades de melhorar seu serviço e até de oferecer um novo produto. Será que, se a loja aceitasse o cartão X, venderia mais? Ou será que você pode facilitar a vida do cliente de alguma outra forma?
“É preciso ouvir o consumidor dentro da sua loja. E, se ele não fala nada, você tem que saber fazer as perguntas certas. Só que na crise o empreendedor muitas vezes não consegue reagir, e deixa isso de lado”, afirma o professor da BSP.
6 – Demitir antes, pensar depois
Uma das primeiras atitudes de empreendedores em crise é demitir parte da equipe. Mas será que essa é a melhor solução. Para Saade, depende do contexto.
“Na grande maioria das vezes é um erro. É claro que, se o movimento caiu 50%, você não consegue manter toda a equipe. Mas isso não acontece do dia para a noite. Se, em vez de demitir, o empreendedor ficar atento para perceber problemas e envolver toda a equipe para encontrar a solução, o resultado é bem melhor”, aconselha.
Outro ponto é que, muitas vezes, a pessoa demitida é necessária para a empresa e precisa ser reposta pouco depois, ressalta Marcelo Paranzini, do Sebrae-SP. “Geralmente, quando se fala em reduzir despesas, o primeiro passo é cortar mão de obra. Só que às vezes ele manda uma pessoa com conhecimento embora e depois não consegue recontratar”, alerta.
7 – Não fazer as contas
Sim, na crise é importante reduzir os custos do seu negócio. Mas esse processo precisa ser muito bem pensado, e não é o que normalmente acontece, afirma Paranzini.
“É importante fazer uma análise do todo primeiro, para saber quais pontos podem ter uma redução, e só depois tomar as decisões de como a empresa pode ser mais eficiente. Porém, o que acontece na maioria das vezes é que os empreendedores analisam apenas o resultado final”, diz.
Resultado: no afã de economizar, você pode reduzir o estoque do seu produto mais vendido, e acabar fazendo menos vendas, por exemplo.
8 – Esquecer sua equipe
Em meio ao corte de gastos de uma empresa em crise, é comum que a parte de treinamento da equipe fique de escanteio. E este é mais um erro dos empreendedores para enfrentar o momento de vacas magras.
“Muitos empreendedores abrem mão da capacitação, por conta dos custos que ela tem. Mas, nesse momento, é importante capacitar para conseguir fazer mais com menos, e isso depende da eficiência das pessoas que trabalham na empresa”, alerta o gerente do Sebrae-SP.
9 – Se isolar
No momento de crise, muitos empreendedores focam todas as suas energias na empresa e acabam se isolando. Não buscam ajuda de entidades do setor, nem consegue abrir os olhos para outras oportunidades. O resultado é uma empresa ensimesmada e sem oxigênio para sair de um momento ruim.
“Na crise, é frequente os empreendedores se isolarem e acharem que vão resolver o problema sozinhos. Sendo que é justamente o contrário: eles deveriam sair em busca de novas redes, novas oportunidades, novas ferramentas para inovar , mas acabam querendo resolver a crise com as práticas que já conhecem”, analisa Paranzini.
10 – Não aproveitar as oportunidades da crise
Você já ouviu que “toda crise traz oportunidades”. Acredite, a frase é verdadeira e cabe ao empreendedor identificar as chances e canalizar seus esforços.
“Neste momento, o mercado tem diversas oportunidades, porque muitas empresas acabam deixando espaços vazios. Então, se o empreendedor sair da caixa e buscar explorar essas oportunidades, ele terá resultado”, avisa o gerente do Sebrae.
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