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Notícia
Geração Y: os que trabalharão mais
Os Y têm rodinha nos pés, são mais fiéis a si mesmos, têm menos compromisso com os outros. De onde vem isso?
01/01/1970 00:00:00
Estamos preocupados com a Geração Y e a Z está chegando ao mercado de trabalho neste ano! Só nos damos conta da mudança geracional quando a quantidade de indivíduos da nova geração no mercado de trabalho é notável. Hoje os Y são a maioria da População Economicamente Ativa e estão sob os holofotes.
Só para definir quem é quem, os nascidos entre 1980 e 2000 são normalmente tratados como geração Y, ou Millennials. De 2000 para cá são os Z, que completam 16 anos e estariam legalmente aptos a trabalhar. Mais velhos que esta turminha são os X, 1960 a 1980 e os Baby Boomers, da Segunda Guerra Mundial a 1960. Antes deles nossos queridos vovôs, chamados Veteranos ou Geração Silenciosa. As datas podem variar um pouco. Vamos tentar entender cada grupo.
Mais velhos primeiro: quem tem mais de 70 anos, viveu num mundo em guerra, sem TV nos seus primeiros anos, viveu na época das grandes corporações, quando um bom emprego era o objeto do desejo e a fidelidade à empresa era um valor absoluto. Informação era difícil de se obter, jornais e rádio eram as melhores fontes, estudo era pouco e caro. A expectativa de vida dos homens era de 50, 60 anos. Moças casavam virgens, suas mães tinham sido as primeiras a votar, a maioria obedecia aos maridos e não trabalhava.
Eu sou de 1958, baby boomer, portanto. Minha geração foi a da revolução sexual, da liberação dos costumes, a primeira a realmente enfrentar os pais e discutir com eles. Mas pesquisávamos em bibliotecas. Aprendizado vinha de livros e professores, que líamos e ouvíamos por inteiro, tentando não perder nada. Os bons velhinhos da geração anterior ficavam chocados com as nossas liberdades, rock, roupas e palavreado. Vivemos a ditadura militar com suas restrições, controle de informações e procurávamos bons empregos, as meninas tralhavam também. Entre Boomers e X se diferenciam roupas e música, nós fumávamos mais e eles faziam mais ginástica, éramos mais politizados.
Hoje, nós e os mais jovens da geração X, dirigimos as empresas onde trabalham os Y. Não entendo bem porque, tendo lutado tanto por liberdade de todo tipo, queremos que esses meninos se comportem como nós. É o tal abismo entre gerações, que pede a construção de pontes.
Tolo pensar que domaremos os jovens, enquadrando-os no nosso modelo mental e de atitude. Toda geração “alivia” as características da anterior e acrescenta as suas próprias. Isso é evolução e, portanto, deve ser bom. Nós continuávamos fiéis às empresas, embora menos do que os nossos pais. Eles começavam e terminavam a carreira no mesmo emprego. Nós já mudávamos. Os Y têm rodinha nos pés, são mais fiéis a si mesmos, têm menos compromisso com os outros. De onde vem isso? Da facilidade de acesso, de informação. É muito mais fácil mudar, procurar e achar emprego, mesmo nas crises. Está tudo disponível na internet, dá para escolher as empresas nos sites, analisando missão, valores e visão que os agradem mais. Quando a realidade é muito diferente do site, é só mudar de novo... eles conseguem, em quaisquer condições de mercado, ser mais seletivos.
Vão viver mais. A expectativa de vida segue aumentando. De 47 anos no início do século passado, já estamos em quase 80 anos. É provável que os Y vivam em média 100 anos, talvez mais. Portanto, para que pressa? Podem, e devem casar mais tarde, a responsabilidade de manter uma família fica para depois. Vão trabalhar mais do que todos nós. Os que reclamam, indignados, da falta de compromisso, da facilidade em trocar de empresa e dos smartphones no horário de trabalho, deveriam considerar que os Y vão trabalhar no mínimo até os 80 anos, pois é inviável uma geração inteira se aposentar aos 60 ficar 40 anos sem trabalhar. Não dá para trabalhar estressado por tanto tempo.
As vantagens que virão com a adaptação da sociedade e da economia às novas condições tecnológicas vão demorar ainda. A maioria das empresas não está preparada para aproveitar plenamente as vantagens do trabalho descentralizado e da gestão realmente colaborativa. Deveriam pensar mais nisso. Sindicatos idem. A manutenção das leis trabalhistas no formato atual mais atrapalha o novo emprego do que ajuda.
Seguimos como a disputa entre Taxistas e Uber. Em alguns anos os taxis serão autônomos, sem motoristas. Ou seja, nem um, nem outro. E os donos das frotas talvez sejam as fabricantes de automóveis.
O resto é só a briga da transição. A geração Z vai aproveitar muito as novas condições, se nós, mais velhos, deixarmos.
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