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Notícia
É confiável contratar empresa para limpar o nome?
Uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito - SPC Brasil e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas - CNDL identificou que um em cada dez brasileiros que estão ou estavam inadimplentes há no máximo doze meses (9,9%) já co
01/01/1970 00:00:00
Uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito - SPC Brasil e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas - CNDL identificou que um em cada dez brasileiros que estão ou estavam inadimplentes há no máximo doze meses (9,9%) já contratou empresas para limpar seu nome. O estudo mostra que em metade desses casos, o problema não foi resolvido com a contratação. A pesquisa entrevistou 1.088 consumidores residentes em todas as regiões brasileiras, com idade igual ou superior a 18 anos, de ambos os sexos e de todas as classes sociais, atuais inadimplentes ou ex-inadimplentes há no máximo 12 meses.
Em entrevista à Revista Dedução, a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, afirma que dos inadimplentes que não tiveram o nome limpo pela empresa contratada, apenas 27,5% conseguiram reaver todo o dinheiro investido, sendo que a maioria (47,1%) não teve o valor devolvido.
O que deve ser feito antes de contratar uma empresa para limpar o nome?
É fundamental que o consumidor reflita antes de contratar uma empresa para limpar o nome. É um momento em que a pessoa está sentindo os efeitos da restrição ao crédito e com dificuldade para comprar.
O medo de ficar com o “nome sujo” pode fazer a pessoa a agir sem pensar?
O aprofundamento da crise econômica tem como grande efeito colateral a inadimplência e é comum que a ansiedade de ter o nome limpo leve o consumidor a agir sem pensar, o que traz dois riscos imediatos: primeiramente o de ser vítima de uma empresa com más intenções, que pode apenas tomar o dinheiro da pessoa, sem oferecer resultados. Segundo, o de pagar por um serviço sem saber as condições acordadas no contrato, sobretudo no que se refere à devolução do dinheiro, em caso de insucesso. Não é difícil encontrar em folhetos distribuídos nas ruas, anúncios na internet e nas redes sociais anúncios de empresas que prometem fazer verdadeiros milagres quando o assunto é limpar o nome. É importante ter muita cautela porque o desespero de estar negativado é um terreno para a atuação dos estelionatários, que prometem limpar o nome do consumidor sem a imposição do pagamento dos débitos.
Negociar diretamente com o credor pode ser mais vantajoso?
Buscar informações e negociar diretamente com o credor é bem mais vantajoso. Além disso, este é trabalho que pode ser feito pelo próprio consumidor. Ao tentar um acordo pessoalmente, ele sabe que todo o dinheiro envolvido no processo será empregado na quitação do débito. Além disso, ninguém melhor do que a própria pessoa para avaliar as condições oferecidas pelo credor.
Quando o assunto é “limpar o nome”, existem soluções rápidas e práticas no mercado?
É sempre importante desconfiar de quem oferece soluções muito rápidas e fáceis, pois o nome não vai desaparecer miraculosamente dos cadastros de restrição ao crédito. Existe um motivo para que o nome esteja sujo e isso só será resolvido caso a dívida seja paga integralmente ou em casos de uma negociação bem sucedida e com a primeira parcela paga.
Existem, no mercado, empresas sérias que oferecem o serviço de limpeza de nome? Há vantagens em contratá-las?
Sem dúvida, a renegociação é o primeiro caminho para ficar em dia com as dívidas. E a maioria das empresas recebe bem o cliente que tem vontade de quitá-las. Por isso, é melhor fazer todo o processo pessoalmente.
O consumidor precisa gastar dinheiro para limpar o nome?
Não, o consumidor só precisa pagar a dívida.
Em sua opinião, é preciso mudar a forma de administrar o orçamento financeiro?
Sim, com certeza. É importante que a pessoa nunca gaste mais do que ela ganha. Uma dica é fazer um levantamento de todos os ganhos e gastos mensais. Dessa forma, o consumidor consegue verificar o que é ou não é prioridade, ficando mais fácil cortar gastos desnecessários. Além disso, é sempre oportuno também lembrar os imprevistos: desempregos e doenças, por exemplo, não tem hora para acontecer e é fundamental ter uma reserva em caixa para estes casos. O consumidor tem de pensar muito bem na hora de comprar, já que muitas compras são feitas por impulso. É necessário pensar se realmente precisa daquela mercadoria, se o valor do produto cabe dentro do orçamento e se aquele dinheiro não fará falta na aquisição de algo importante. Mais uma orientação está relacionada com o uso do cartão de crédito ou empréstimos: é fundamental efetuar as compras à vista.
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