Descubra as funções e responsabilidades do analista fiscal, tanto no setor público quanto no privado.
Notícia
Ego, nosso desafio
Quando as ações são direcionadas pelo ego, nos desconectamos do todo, do grupo, das relações
01/01/1970 00:00:00
Em minha caminhada profissional, presto muita atenção no ser humano. Primeiro, porque trabalho com desenvolvimento de pessoas, e segundo, pela curiosidade de me conhecer melhor. Assim, observo comportamentos, atitudes, ações, reações e consequências dessas escolhas, e ainda os ciclos que se formam em volta de uma pessoa devido às suas ações no contexto diário.
Certa vez, participando de um workshop do consultor, físico e escritor, Amit Goswami, me deparei com a seguinte reflexão: “Tomamos nossas decisões diárias baseadas em duas coisas, em memórias e no ego”. Essa afirmativa e a discussão posterior me fizeram refletir inicialmente a meu respeito, no quanto eu tomava decisões baseadas em experiências já vividas e, consequentemente, em fracassos ou sucessos nessa jornada. Decisões essas tanto no campo do trabalho quanto nas relações pessoais, e até mesmo nas intenções futuras que projetamos todo o tempo. Passei a adotar esse exercício fantástico e necessário, todos os dias, desde então.
Era algo tão lógico e tão profundo que me questionei o porquê de não ter percebido isso antes. Todo momento é novo, por que o contexto presente é diferente de tudo que já vivemos.
Quando fui para a segunda parte da afirmação, relacionada ao ego, os pensamentos se aprofundaram ainda mais. O quanto tomo minhas decisões pautadas em desejos, interesses e vontades? Quando amplio esse raciocínio para um escopo maior, onde muitas pessoas estão envolvidas e são participantes do que está acontecendo, percebo a proporção que escolhas pautadas em memórias e no ego podem tomar.
Isso me levou a outro exercício, o de observar esse processo e seus efeitos colaterais nas pessoas, grupos e organizações e no quanto tomamos decisões baseados em nossos egos e em experiências vividas. Principalmente aos desejos relacionados a dinheiro, poder, influência e vínculos afetivos, o que chamo de interesses ocultos ou agendas ocultas. Isso ocorre inúmeras vezes.
O “x” da questão são dois: quem deve olhar para a organização e o que é melhor para ela? Sendo mais específica, devemos olhar para a perenidade das empresas, para o aumento de lucro respeitando as pessoas e, melhor, utilizando suas potencialidades ao máximo? Quem apoia ou sugere uma mudança de estrutura organizacional que afetará seu bolso e/ou sua posição de poder porque entende ser o melhor para a empresa?
Observei que grande parte das vezes que pensava em experiências vividas esbarrava em sentimentos bons e ruins como “tal coisa vai dar certo, já fiz isso no passado e o resultado foi bom”, “já experimentei desse jeito e não funcionou”, “já vivi uma situação semelhante e vai acontecer isso ou aquilo, portanto farei de tal forma”.
Por que nos apegamos a essas memórias na hora de tomar uma decisão? Muitas vezes é por medo do novo, do desconhecido, por insegurança ou medo de errar, ser criticado, perder dinheiro e poder.
Toda essa reflexão me levou a identificar dois pontos preponderantes: a capacidade que temos de acreditar que o melhor acontecerá e o desapego. Quando falo em desapego, refiro-me à dificuldade de deixar crenças já estruturadas internamente de lado, conceitos e pré-conceitos e incertezas travestidas de memórias e sentimentos.
No livro Poder & Amor – Teoria e Prática da Mudança Social, de Adam Kahane, há a descrição de um grupo de líderes que se reuniu para discutir questões específicas. Cada um acreditava que se os outros mudassem sua forma de pensar e agir, o problema seria resolvido. Ou seja, a dificuldade estava na opinião do outro e não na dele. A experiência era convidar líderes de diversos grupos a refletir sobre como deveriam mudar o modo como eles estavam pensando e agindo em suas vidas pessoais e profissionais. Na visão do autor, quando nosso poder e nosso amor se tornam polarizados, ambos manifestam suas formas decadentes. É quando nós erramos, porque escolhemos um dos dois impulsos – o amor ou o poder.
A consciência é a única ferramenta que tem a capacidade para identificar as atitudes pautadas pelo ego. Quando as ações são direcionadas pelo ego, nos desconectamos do todo, do grupo, das relações. Um grupo torna-se saudável quando apresenta essa inteligência coletiva. Isso ocorre quando são satisfeitas as condições de diversidade ou informação. Sem isso, o grupo tenderá a entrar em conflito e ter uma baixa, ou nenhuma, conexão.
Quando estamos sob decisões egoicas, deixamos de lado a inteligência coletiva em detrimento aos interesses, desejos e vontades individuais. O que penso é que somos parte de um todo. Soltos, somos apenas pedaços. Conectados, somos o todo.
Notícias Técnicas
Reforma tributária impõe ao Estado o desafio de enxugar estruturas e modernizar a gestão pública Por Rafael Pandolfo
O dado foi apresentado pela diretora jurídica da Ambev, durante reunião do Caeft, da ACSP. Para ela, a reforma tributária, de forma isolada, não vai reduzir as disputas entre fisco e contribuinte
Os números de CNPJ já existentes não sofrerão nenhuma alteração, ou seja, quem já está inscrito no CNPJ permanecerá com o número válido
Diversidade além do discurso: como o RH pode transformar o Mês do Orgulho LGBTQIAPN+ em ações concretas e estratégicas dentro das organizações
Cerca de 6,5 milhões de contribuintes receberão R$ 11 bilhões
Quando falamos em tributação, a maior parte das conversas ainda gira em torno da arrecadação
SESCAP-LDR esclarece que o programa pode criar um cenário de insegurança para os empresários e contadores, que já lidam com uma legislação trabalhista complexa
Associação das Secretarias de Finanças das Capitais estima perda de R$ 9,5 bilhões nas receitas municipais
Nova data amplia prazo para negociação entre patrões e empregados; decisão reafirma compromisso com o diálogo social e a valorização da negociação coletiva
Notícias Empresariais
A pandemia de coronavírus e as guerras recentes provocaram mudanças de comportamento profundas, uma vez que aumentou a imprevisibilidade
Não faltam exemplos emblemáticos em grandes companhias de como a mulher respeitada no ambiente corporativo garante melhores resultados para os negócios
Segundo o Ibevar, a inadimplência em contas atreladas ao cartão de crédito deve chegar a 6,26% em agosto
O segundo semestre contará com poucas possibilidades para emendar uma folga em um final de semana
Você está contando os dias para folgar no feriado de Corpus Christi, na quinta-feira
Juros básicos estão no maior nível em quase 20 anos
Segundo Cristiano Nobrega, Chief Data & AI Officer (CDAIO) da Totvs, responsável pela pesquisa, envolvimento da alta liderança é crucial para acelerar a tecnologia
Grupo de trabalho deve entregar um texto ao presidente da Câmara no dia 14 de julho
A Câmara dos Deputados aprovou nesta segunda-feira, 16, o requerimento de urgência para o projeto de lei que altera o valor isento de IRPF para R$ 2.428,80
Quase 1 em cada 3 empresas está inadimplente no Brasil; especialistas apontam causas, alertas e caminhos para evitar o colapso
Notícias Melhores
Atividade tem por objetivo garantir a perpetuidade das organizações através de planejamento e visão globais e descentralizados
Semana traz prazo para o candidato interpor recursos
Exame de Suficiência 2/2024 está marcado para o dia 24 de novembro, próximo domingo.
Com automação de processos e aumento da eficiência, empresas contábeis ganham agilidade e reduzem custos, apontando para um futuro digitalizado no setor.
Veja as atribuições da profissão e a média salarial para este profissional
O Brasil se tornou pioneiro a partir da publicação desses normativos, colaborando para as ações voltadas para o combate ao aquecimento global e o desenvolvimento sustentável
Este artigo analisa os procedimentos contábeis nas operadoras de saúde brasileiras, destacando os desafios da conformidade com a regulação nacional e os esforços de adequação às normas internacionais de contabilidade (IFRS)
Essas recomendações visam incorporar pontos essenciais defendidos pela classe contábil, os quais poderão compor o projeto final previsto para votação no plenário da Câmara dos Deputados
Pequenas e médias empresas (PMEs) enfrentam uma série de desafios que vão desde a gestão financeira até o cumprimento de obrigações fiscais e planejamento de crescimento
Este artigo explora técnicas práticas e estratégicas, ajudando a consolidar sua posição no mercado competitivo de contabilidade