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Notícia
Os limites do trabalho em equipe
É muito comum observarmos que algumas equipes, mesmo sendo composta por pessoas talentosas, não conseguem demonstrar uma boa performance e consequentemente não alcançam bons resultados
01/01/1970 00:00:00
Ninguém tem dúvidas dos resultados que o trabalho em equipe pode proporcionar. Em equipe conseguimos mais inovação, aprendizado e comprometimento coletivo. Mas nem sempre é assim. É muito comum observarmos que algumas equipes, mesmo sendo composta por pessoas talentosas, não conseguem demonstrar uma boa performance e consequentemente não alcançam bons resultados. Nessas equipes é muito comum faltar sinergia, ter baixo comprometimento e relacionamento difícil.
Já sabemos que, para termos uma equipe de alto desempenho, alguns ingredientes são necessários. Confiança é um deles. Confiar no outro é primordial para um relacionamento sem barreiras ou excesso de autoproteção. Respeito e compromisso também são essenciais para o sucesso de um time. Não podemos esquecer ainda de que equipes eficazes precisam de um grande senso de propósito, com objetivos claros, definidos e alinhados com os maiores interesses da organização.
Mas, mesmo nas melhores equipes, alguns cuidados precisam ser tomados. Chamo-os de limites do trabalho em equipe. Não é porque as pessoas trabalham juntas e buscam resultados comuns que tudo é permitido. Existem limites que precisam ser respeitados, sem, é claro, perder a flexibilidade. Bom senso, nesse caso, também passa a ser um componente vital. Veja quais são alguns dos pontos que devem ser observados:
Entenda que cada pessoa tem sua velocidade – As pessoas têm ritmos diferentes e isso precisa ser considerado. Alguns levam mais tempo para executar uma tarefa enquanto outros podem ser mais ágeis, mas ambos agregam valor. Também existem diferenças perceptíveis quanto à velocidade do aprendizado. Cada um aprende por caminhos e métodos diferentes e isso certamente fará com que o ritmo varie bastante.
Estilo pessoal x característica da equipe – Mesmo em equipes com características predominantes não podemos esquecer que os membros têm suas particularidades. A individualidade deve ser vista como positiva e essas diferenças proporcionam uma visão mais ampla da realidade, dos problemas e das soluções. Em um time é comum termos pessoas muito diferentes. Alguns são mais criativos enquanto outros são mais racionais. Tem os que se arriscam e os que planejam cuidadosamente cada etapa do processo. Muitos se comunicam muito bem e tem aqueles que são reservados. Alguns confiam na intuição e outros em dados e números. Precisamos entender que a riqueza de uma equipe se faz pela diferença e não pelas semelhanças, daí o fruto principal dessa diversidade: a sinergia.
Divergências ajudam na inovação, mas saiba discordar – As melhores ideias normalmente aparecem a partir de pessoas com opiniões diferentes. Como disse o escritor Nelson Rodrigues “toda unanimidade é burra”. Pensamentos divergentes resultam em inovações mais amplas ou soluções mais completas. Mas, isso só gera frutos se houver compreensão mútua e objetivos em comum. Mas isso só não basta. Precisamos ter e demostrar respeito e uma habilidade que deve ser praticada é a comunicação assertiva, ou seja, honesta e cuidadosa. Não é porque certa pessoa é um velho colega de equipe que podemos descuidar da comunicação. Polidez e cortesia são necessárias sempre. Se uma ideia pareceu incompleta ou imprecisa não deixe de dar sua opinião, mas saiba discordar com coragem e consideração.
Cada um no seu quadrado – Em um time as pessoas podem ter papéis diferentes. Tomando o cuidado para não “engessar” a equipe, isso é uma forma interessante de se organizar para evitar a sobreposição de ações ou esforços em duplicidade. Em times autogerenciáveis, por exemplo, esses papéis podem se alternar periodicamente. As equipes podem ter, em projetos específicos, líderes que assumem esse papel mesmo não tendo cargos de chefia. Outros podem assumir papéis diferentes, mas tão importante quanto estes. Mas para cada papel existe um conjunto de responsabilidades e objetivos que devem ser compreendidos por todos.
O momento de cada pessoa – Existem momentos em que as pessoas, mesmo sem motivo aparente, têm variações de comportamento. É natural ter mudanças no humor e temperamento. Alguém que de manhã está com a cara amarrada à tarde pode estar sorridente. Fadiga, estresse, ansiedade e preocupações também provocam alterações que devem ser compreendidas antes de se fazer qualquer julgamento em relação ao outro.
Vida pessoal e vida profissional – Atualmente todos já entenderam que é praticamente impossível separar o pessoal do profissional, como tantos pregam. O ser humano é único e indivisível. Mas, em equipe, é necessário respeitar as escolhas que cada um faz em sua vida particular. Às vezes esse limite não é respeitado e muitos problemas de relacionamento acontecem. Interessar-se em demasia pela vida pessoal do outro, principalmente para sanar a curiosidade em relação aos seus problemas domésticos, tem como consequências, quase que naturais, a fofoca e o mal-entendido. Da mesma forma, as pessoas de uma equipe devem respeitar a diversidade cultural e as preferências de cada um.
Em resumo, a regra de ouro para o bom trabalho em equipe é a prática contínua do respeito, compreensão e tolerância. Somente com esses valores as equipes conseguem ganhar com a diversidade, aproveitando o que cada um tem de melhor a oferecer. E cabe aos bons líderes identificarem as oportunidades e despertarem esses potenciais.
Vamos compreender os limites de cada um e celebrar as diferenças!
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