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01/01/1970 00:00:00

A Startup Condenada

Nove entre cada dez startups fecham suas portas antes do negócio entrar em vigor de acordo com dados da ABStartups

01/01/1970 00:00:00

Cada startup tem sua própria história, mas, ao longo dos anos, empreendendo e acompanhando o ecossistema brasileiro de startups, o economista e investidor Richard Rytenband pôde perceber algumas características em comum entre as startups que fracassaram.

O mais surpreendente é que na grande maioria delas a ideia original é excelente e muito promissora. Não é atoa que são capazes de despertar o interesse de se investir tempo e recursos.

Porém, não são apenas ideias que constroem grandes negócios, algumas decisões e atitudes podem acabar inviabilizando a startup num espaço curto de tempo e o economista cita algumas questões essenciais a serem percebidas:

 

1. Custos fixos elevados

Escritórios decorados e bem localizados, muitos funcionários, “salário do empreendedor” e uma estrutura de fazer inveja a empresas grandes.

Parece o sonho de negócio perfeito. Mas não, pode ser um pesadelo. Não há investimento inicial que aguente uma empresa com custos fixos elevados e sem receitas.

 

2. Excesso de reuniões

As decisões são engessadas e a rotina de trabalho se resume a longas e tediosas reuniões. Muito “blá blá” e pouca ação não trazem resultados, é preciso colocar a mão na massa. 

Conheci pequenas startups que tinham seu charmoso conselho de administração que se reunia em datas específicas e qualquer ideia ou decisão tinha que respeitar todos os tramites e formalidades e teve seu fim, antes mesmo da última reunião.

 

3. Muitos sócios

A ideia de compartilhar riscos entre muitos sócios pode se tornar em uma clássica situação de muitos caciques para uma tribo só.

No final, ninguém se entende e os conflitos internos se propagam, com a formação de animosidades e rivalidade dentro das próprias equipes.

 

4. Área comercial fraca 

Boa parte das startups fica foca em outras rotinas e despreza justamente uma das mais essenciais, VENDER!

Não há como sobreviver e gerar receitas sem vender seus produtos e/ou serviços. Toda startup deve ter um plano comercial, e de preferência, pelo menos um dos sócios ser um vendedor nato.

 

5. Ausência de estratégia de marca

Há muitas vezes um plano de negócios, com projeções de fluxo de caixa, tabela e gráficos. No entanto, muitas vezes falta consciência sobre a missão do negócio como marca, sobre público alvo, mercado de atuação, estratégias de diferenciação, presença em mídias e relacionamento. É essencial definir uma estratégia de marca e ter consciência sobre o propósito do negócio.

 

6. "Pedeworking" no lugar do Networking efetivo

O networking efetivo ocorre numa situação de ganha-ganha, quando ambas as partes saem favorecidas daquela conexão.

Nas startups condenadas o mais comum é o “pedeworking”, quando os participantes se limitam a ter acesso a determinadas pessoas apenas para “pedir” algo, mesmo sendo o contato de outra pessoa. Isso pode, inclusive, queimar o filme. Aqui a ilusão é que ter acesso a determinado nomes é garantia de bons negócios e favores. Sendo que o principal é construir relações de negócios sólidas e profissionais e não uma troca de favores.

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