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Notícia
Inflação desacelera para 0,67% com alta menor de alimentos e transportes
Alta do IPCA ficou abaixo do resultado de março, quando avançou 0,92%; em 12 meses, a elevação é de 6,28%
01/01/1970 00:00:00
Os alimentos e os transportes subiram menos em abril e ajudaram a desacelerar a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para uma alta de 0,67%, após elevação de 0,92% em março, informou o IBGE. No ano, o IPCA acumulou uma alta de 2,86%. Em 12 meses, ficou em 6,28%, abaixo do teto da meta estipulada pelo governo, de 6,5%, mas a maior taxa desde junho do ano passado nessa comparação.
A desaceleração dos alimentos ocorreu tanto com os produtos consumidos em casa, que passaram de alta de 2,43% em março para aumento de 1,52% em abril, como na alimentação consumida fora de casa, que saiu de 0,96% para 0,57%. Ainda assim, a alimentação ainda foi o maior impacto para a inflação do mês.
Alguns produtos que tiveram altas expressivas em meses anteriores registraram até queda nos preços, como é o caso da mandioca, tomate, cerveja, hortaliças, açúcar cristal e farinha de trigo. Por outro lado, grande parte dos alimentos pesquisados ainda teve aumento de preços. Foi o caso da batata inglesa (+22,26%), que liderou o impacto na inflação do mês, ao lado dos remédios (alta de 1,84%) e carnes (1,83%).
A alta da energia elétrica, de 1,62%, também pesou no índice. No entanto, ainda há resíduos de reajustes anteriores a serem absorvidos pela inflação. "Ainda tem uma parte para entrar em maio", afirmou Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de Índices de Preços do IBGE.
Pressão. Apesar do recuo em abril, a constante pressão dos aumentos dos alimentos explica a resistência da inflação ao redor dos 6% no acumulado em 12 meses, segundo Eulina.
Em abril, a taxa do IPCA em 12 meses ficou em 6,28%, contra uma alta acumulada de 7,38% nos alimentos. No ano passado, a inflação fechou em 5,91%, contra uma alta de 8,48% nos alimentos. Em 2012, o IPCA ficou em 5,84% e, os alimentos, em 9,86%. Em 2011, o IPCA foi de 6,50%, e alimentos ficaram em 7,18%.
"Se olharmos a série histórica na ótica dos 12 meses, a taxa do IPCA gira em torno de 6%. Às vezes chegou a 5,8%, mas tudo muito próximo de 6%", apontou Eulina. "Isso é por conta do comportamento dos alimentos. Nos últimos anos, o IPCA vem sendo pressionado pelos serviços e pelo grupo dos alimentos, que é um grupo superimportante para o orçamento das famílias. Embora não sejam itens de muito valor, são consumidos diariamente", acrescentou a coordenadora.
Os alimentos têm um peso de 24,85% no cálculo do IPCA. O aumento da renda e os problemas no clima puxaram esse encarecimento dos produtos alimentícios nos últimos anos, disse a pesquisadora.
"Quando a renda aumenta, tem a pressão sobre os preços dos alimentos, sobre os preços dos serviços. E têm acontecido os problemas climáticos a cada ano, restringindo a oferta (de alguns alimentos) não só do Brasil, como em outros países também", lembrou Eulina, citando a quebra de safra de soja na Rússia e de trigo na Argentina.
Transporte aéreo. As passagens aéreas caíram 1,87% em abril, após terem registrado uma alta de 26,49% no mês anterior, puxando a alta menor de preços do grupo dos Transportes. Mas também houve contribuição tanto de combustíveis quanto de ônibus e automóveis, que subiram menos.
O etanol saiu de alta de 4,17% em março para aumento de 0,59% em abril. A gasolina passou de 0,67% para 0,43% no período. As tarifas dos ônibus urbanos saíram de uma variação de 0,60% em março para 0,24% em abril, enquanto as tarifas dos ônibus intermunicipais passaram de 0,47% para 0,35%. Também cresceram menos os automóveis: os novos passaram de 0,78% para 0,29%; e usados, de 0,78% para 0,20%.
Além dos alimentos e dos transportes, mais três dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados subiram menos em março. O destaque foi o item Despesas Pessoais, que passou de 0,79% para 0,31%, puxado pela desaceleração de empregado doméstico (de 1,28% para 0,58%) e cabeleireiro (de 0,79% para 0,03%).
Baixa renda. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação da baixa renda, subiu 0,78% em abril, desacelerando após ter registrado alta de 0,82% em março. Com o resultado, o índice acumulou uma alta de 2,90% no ano e de 5,82% em 12 meses. O INPC mede a variação dos preços para as famílias com renda de um a cinco salários mínimos e chefiadas por assalariados.
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