Atualização traz simplificações operacionais na emissão da NF-e
Notícia
Real subiu 12% desde fim de agosto, após programa cambial, diz BC
Real lidera valorização sobre dólar no período ante outras moedas, aponta.
01/01/1970 00:00:00
O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, destacou nesta quarta-feira (23), em apresentação a investidores em Cingapura, que o real foi a moeda que mais se valorizou com relação ao dólar desde o final do mês de agosto – quando foi anunciado pela autoridade monetária programa de venda diária de contratos de "swap cambial" (venda de dólares no mercado futuro) ou de leilões no mercado à vista, com compromisso de recompra.
Os dados, que estão na apresentação feita por Tombini no exterior, divulgados pelo Banco Central, mostram que o real se valorizou (com queda do dólar na mesma proporção) em 12% do dia 22 de agosto (quando foi anunciado o programa do BC) ao dia 21 de outubro, enquanto que outras moedas subiram menos no mesmo período.
Em 22 de agosto, quando o programa foi anunciado, o dólar fechou a R$ 2,432. Em 21 de outubro, a moeda fechou valendo R$ 2,182. Nesta quarta, o dólar era cotado a R$ 2,1828 por volta das 12h50.
De acordo com o documento, os dólares neo-zelandês e australiano valorizaram, por sua vez, 8% e 7,2% no mesmo período, enquanto que as moedas indiana e sul-africana valorizaram 5,1% e 4,5%, respectivamente.
A apresentação informa que o real lidera o processo de valorização, em comparação com outras moedas, desde o fim de agosto.
Tombini informou, em sua apresentação feita em Cingapura, que o programa tem sido "bem sucedido e contribuído para conferir previsibilidade na oferta de proteção cambial aos agentes econômicos durante esse período de transição da economia internacional".
Intervenções no mercado de câmbio
Nesta terça-feira (22), o ministro da Fazenda, Guido Mantega, avaliou que o Banco Central está operando "cada vez menos" no mercado de câmbio após a sinalização do Federal Reserve (BC norte-americano) de que a retirada dos estímulos monetários demorará um pouco mais para se concretizar.
"O mercado já pode operar de forma quase automatica. Isso [postergação da retirada de estímulos por parte do Fed] acalmou o mercado, que pode caminhar para equilíbrios cambiais quase satisfatórios. O BC saberá regular isso. Pode intervir mais, pode intervir menos. Saberá regular isso adequadamente", afirmou Mantega na ocasião.
Logo após a decisão do Federal Reserve de manter o ritmo do programa de estímulo monetário, ocorrida em meados de setembro, Mantega informou que isso poderia levar o Banco Central brasileiro a diminuir a intensidade da intervenção no mercado de câmbio.
Posteriormente, entretanto, a autoridade monetária informou que o programa de venda de contratos de "swap cambial" e de dólares, com compromisso de recompra, seria mantido. As informações desencontradas geraram oscilações no mercado de dólar.
Política de juros 'vigilante'
O presidente do BC também reafirmou, em Singapura, que a política monetária (definição da taxa de juros) deve se manter "especialmente vigilante, de modo a mitigar riscos à frente e contribuir para o declino da inflação no horizonte relevante do regime de metas". A afirmação já constava na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) divulgada na semana passada.
O Banco Central já subiu a taxa básica de juros da economia brasileira em cinco oportunidades neste ano, começando em abril, quando a Selic estava em 7,25% ao ano. Atualmente, já se encontra em 9,5% ao ano, ou seja, houve uma alta de 2,25 pontos percentuais em 2013. A expectativa do mercado financeiro é de que os juros avancem para 10% ao ano no final de novembro - quando se reúne novamente o Copom.
Pelo sistema de metas que vigora no Brasil, o BC tem de calibrar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas, tendo por base o IPCA. Ao subir os juros, o BC atua para controlar a inflação e, ao baixá-los, julga, teoricamente, que a inflação está compatível com a meta.
Para 2013 e 2014, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Deste modo, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente. Em doze meses até setembro, o IPCA somou 5,86%. Em 2011 e 2012, somou 6,5% e 5,84% - patamar distante da meta central.
O próprio Banco Central previu, no relatório de inflação divulgado no fim de setembro, um IPCA próximo de 6% em todos os quatro anos do governo Dilma Rousseff. O presidente da instituição,Alexandre Tombini, tem se comprometido somente com a queda da inflação neste ano, frente ao patamar de 2012 (5,84%) e, também, em 2014.
Notícias Técnicas
Nova portaria da PGFN amplia possibilidades de negociação para contribuintes com dívidas discutidas na Justiça
Receita Federal reconhece erro sistêmico e cancela penalidades de forma automática
O Conselho Federal de Contabilidade informa aos profissionais de contabilidade sobre o prazo para justificar suas pontuações no Programa de Educação Profissional Continuada de 2024
Receita e Serpro desenvolvem ambiente digital que unifica tributos, usa tecnologias avançadas e simula operações fiscais antes da cobrança oficial em 2027
Também foram discutidas NRs 6 (EPI), 10 (Eletricidade),15 (Insalubridade),16 (Perigosidade), 22 (Mineração) e 35 (Trabalho em Altura)
O padrão garante mais segurança nas conexões com o eSocial. Os empregadores devem atualizar seus sistemas para o novo padrão, a partir de 30 de junho
Saiba como o desvio de função pode gerar passivos trabalhistas, afetar a gestão de pessoas e comprometer a segurança jurídica da empresa
Empresas devem ficar atentas às regras e à nova versão do programa para evitar erros na transmissão da escrituração contábil digital
Ataque ocorreu após as 14h e teria como alvo principal o domínio gov.br, com impacto em serviços como carteira de trabalho digital
Notícias Empresariais
No mês de maio, Governo Central teve um déficit primário de R$ 40,6 bilhões, abaixo dos R$ 60,4 bilhões do mesmo mês de 2024
Em entrevista ao Capital Insights, Dyogo Oliveira disse que tributação dos aportes de previdência privada de maior valor através do IOF é injusta
Receita assegura que o novo sistema, que permite recolhimento automático de tributos no momento da transação eletrônica, entra em vigor em 2027
Reunião extraordinária teve como objetivo tirar dúvidas de interpretação sobre o tema para evitar ações na Justiça
Projeto de lei segue em análise na Câmara dos Deputados
Documento é exigido em licitações e contratos com o poder público e pode ser emitido gratuitamente com CPF ou CNPJ
O Banco Central aumentou a sua projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto brasileiro em 2025, de 1,9% para 2,1%
A Receita Federal divulgou relatório do PERSE, mostrando renúncia tributária de R$ 15,685 bilhões, ultrapassando o limite de R$ 15 bilhões previsto em lei
Estudo da Instituição Fiscal Independente do Senado , divulgado nesta terça-feira, 24, alerta para o risco de insustentabilidade do arcabouço fiscal e coloca em xeque sua sobrevivência
E-commerce nacional movimentou R$ 225 bilhões em 2024; negócios com MPEs foram responsáveis por 30% desses valores
Notícias Melhores
Atividade tem por objetivo garantir a perpetuidade das organizações através de planejamento e visão globais e descentralizados
Semana traz prazo para o candidato interpor recursos
Exame de Suficiência 2/2024 está marcado para o dia 24 de novembro, próximo domingo.
Com automação de processos e aumento da eficiência, empresas contábeis ganham agilidade e reduzem custos, apontando para um futuro digitalizado no setor.
Veja as atribuições da profissão e a média salarial para este profissional
O Brasil se tornou pioneiro a partir da publicação desses normativos, colaborando para as ações voltadas para o combate ao aquecimento global e o desenvolvimento sustentável
Este artigo analisa os procedimentos contábeis nas operadoras de saúde brasileiras, destacando os desafios da conformidade com a regulação nacional e os esforços de adequação às normas internacionais de contabilidade (IFRS)
Essas recomendações visam incorporar pontos essenciais defendidos pela classe contábil, os quais poderão compor o projeto final previsto para votação no plenário da Câmara dos Deputados
Pequenas e médias empresas (PMEs) enfrentam uma série de desafios que vão desde a gestão financeira até o cumprimento de obrigações fiscais e planejamento de crescimento
Este artigo explora técnicas práticas e estratégicas, ajudando a consolidar sua posição no mercado competitivo de contabilidade