Atualização publicada pela Receita Federal ajusta leiautes da NF-e e NFC-e para adequação às novas regras da Reforma Tributária de Consumo
Notícia
Juros sobem com revisão para preços
Os investidores foram influenciados por uma nova rodada de projeções mais pessimistas para a inflação, apuradas na pesquisa semanal Boletim Focus, e pelo quadro externo de aumento dos rendimentos dos títulos do governo americano.
01/01/1970 00:00:00
A dois dias de o Banco Central anunciar a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) para o juro básico no país, as taxas projetadas na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) interromperam uma sequência de cinco quedas seguidas para fechar ontem com alta. Os investidores foram influenciados por uma nova rodada de projeções mais pessimistas para a inflação, apuradas na pesquisa semanal Boletim Focus, e pelo quadro externo de aumento dos rendimentos dos títulos do governo americano.
Mas a típica cautela dos investidores em semanas de Copom associada à desaceleração dos Índices de Preços ao Consumidor (IPC) divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e pela Fipe ajudaram a conter a intensidade do avanço. Na BM&F, o contrato de Depósito Interfinanceiro com vencimento em janeiro de 2014 subiu a 7,64% de 7,62% sexta-feira e o DI com vencimento em janeiro de 2015, subiu a 8,32% de 8,29%. A sessão girou cerca de 20% menos que a média diária do ano.
O boletim Focus - por meio do qual o BC reúne as projeções feitas por bancos, corretoras e consultorias para inflação, atividade, juros e câmbio - revelou que a aposta predominante entre os analistas ainda é a de manutenção da taxa básica de juros, a Selic, nos atuais 7,25% ao ano. Mas cresceu o percentual de quem admite aperto monetário ao longo deste ano, em um movimento que começaria em abril.
A consultoria LCA lembra que o Focus revela que a distribuição de expectativas para a Selic nos próximos 12 meses agora se divide em duas correntes: uma que prevê a manutenção da taxa próxima do atual patamar e outra, mais dispersa, que prevê elevação da taxa para os arredores de 8,5% e 9%. "Foi claro o movimento de migração do mercado da pesquisa do início do mês passado para este, cuja concentração era de quase 50% nos arredores de 7,25% e apenas começava a se formar uma moda na casa dos 9%", aponta a LCA.
No levantamento do Focus, a mediana de médio prazo do Top 5 - grupo formado pelas instituições que mais acertam as previsões - na média de médio prazo subiu de 7,35% para 7,55%.
Por trás dessa maior crença em aperto monetário está a deterioração dos cenários para a inflação. A mediana das projeções para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2013 subiu de 5,69% para 5,70%; em 12 meses, de 5,49% para 5,62%.
O ex-diretor do Banco Central e atual coordenador de estudos dos mercados emergentes da Tandem Global Partners, Paulo Vieira da Cunha, ajustou o cenário para agora considerar chances "não insignificantes" de o Banco Central iniciar o ciclo de aperto monetário já na reunião de abril. Ele esperava manutenção da Selic até o fim de 2013, mas passou a considerar 40% de probabilidade de haver uma alta de 0,25 ponto, ante 60% de chance de estabilidade. "Dadas as recentes movimentações do mercado que podem haver forçado a mão do BC, há uma probabilidade não insignificante de que comecem um ciclo de alta em abril", disse o especialista sobre novo cenário em que vê 50% de chance de os juros subirem para 8,25% até o fim deste ano.
Operadores disseram que o ajuste para cima nas taxas projetadas na BM&F foi limitado pela divulgação de dois índices que mostraram desaceleração da inflação. O IPC da Fipe desaqueceu de 1,15% para 0,22% entre o fechamento de janeiro e igual período de fevereiro. E o IPC-S da FGV em sete capitais desacelerou para 0,33%, de 1,01% em janeiro.
O dólar fechou em queda de 0,50%, a R$ 1,972, na mínima do dia. O câmbio brasileiro acompanhou a perda de força da moeda americana no exterior, alimentada pela preocupação de investidores com dados econômicos ruins na China e pelo prospecto negativo dos cortes automáticos de gastos nos Estados Unidos, o chamado "sequestro". Com o volume relativamente limitado de negócios realizados, operações de empresas exportadoras tiveram seu impacto ampliado no mercado, inflando a pressão de baixa sobre o dólar.
"O dólar se valorizou um pouco demais com o cenário externo semana passada e hoje [ontem] tivemos uma correção natural, mesmo que a situação lá fora não esteja resolvida e continue causando volatilidade", disse Mario Battistel, gerente de câmbio da Fair Corretora.
Não há, porém, consenso sobre o efeito da decisão do Copom sobre o câmbio. Uma alta nos juros elevaria o apelo de aplicações financeiras no país, atraindo mais dólares e, consequentemente, desvalorizando o dólar. Mas isso também diluiria o papel do câmbio como ferramenta para controle de preços, abrindo espaço para que ele devolvesse parte dos 7% de perdas acumuladas desde dezembro.
"O mercado está tão confuso que acho que vai evitar mexer muito no câmbio com a decisão da Selic", disse um agente do mercado. "O que está certo é que existe uma banda, entre R$ 1,95 e R$ 2, que vai ser mantida pelo BC. Ou seja, independentemente do que vier do Copom, o dólar segue nessa faixa."
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