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Notícia
BC mantém os juros,mas muda discurso
Comitê de Política Monetária deixará a taxa Selic em 7,25% ao ano, para não abortar a frágil retomada da atividade. Contudo, chances de aumento em abril são altas, se a inflação não cair
01/01/1970 00:00:00
Depois da frustração com o fraco desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) — crescimento de minguado 0,9% em 2012 — , as atenções do governo e do mercado se voltam, nesta semana, para o Banco Central. Está praticamente certo que, na reunião que começa amanhã e termina na quarta-feira, o Comitê de Política (Copom) manterá a taxa básica de juros (Selic) em 7,25% ao ano. Há, porém, uma enorme ansiedade sobre os sinais que serão emitidos pela autoridade monetária. A inflação acumulada em 12 meses está em 6,2%, encostando no teto da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Mas, com a economia fraquejando, dificilmente o time comandado por Alexandre Tombini comprará briga com o Palácio do Planalto. A presidente Dilma Rousseff teme que, com a elevação dos juros agora, a frágil retomada da atividade seja abortada.
O consenso entre os especialistas é de que o BC precisa sinalizar os próximos passos, para tentar reconstruir a credibilidade perdida nos últimos meses, quando assegurou que a inflação cairia para mais próximo do centro da meta, de 4,5%, mas o que se viu foi exatamente o contrário — o custo de vida disparou. A perspectiva é de que o Copom divulgue a ata da reunião, na quinta-feira da próxima semana, sem o trecho em que afirmava, no documento de janeiro, que a Selic ficaria inalterada por um “por um período de tempo suficientemente prolongado”.
Poupança
“É possível que o BC retire esse parágrafo na próxima ata, dando a entender que voltará a elevar os juros se a inflação sair do controle”, prevê João Luiz Máscolo, professor de economia do Insper. “Há possibilidade de o Copom substituir a expressão ‘suficientemente prolongado’ e sinalizar que subirá os juros quando achar que deve”, emenda. Segundo ele, o espaço disponível para o BC elevar os juros é muito pequeno. “Se a Selic voltar para 8,50% ao ano, a regra da caderneta de poupança mudará de novo. E isso representará um ônus político para o governo maior do que a inflação”, alerta.
A decisão da autoridade monetária sairá dois dias antes de o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgar o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de fevereiro. O indicador deverá ficar em torno de 0,5%, mesmo com todo o impacto da redução das contas de energia elétrica. Na avaliação do diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco, Octavio de Barros, o cenário não mudou, apesar do resultado fraco do PIB. “Continuamos prevendo estabilidade nas taxas de juros. Enquanto não estiver visível nos números a recuperação da economia, não vejo espaço para aumento da Selic”, explica.
Estímulos
Para Barros, o país ainda está com o “hiato negativo”, ou seja, a economia opera abaixo de seu potencial e, por isso, considera cedo para ajustes na Selic. “Há indícios de que a recuperação já esteja em curso, mas precisamos de dados mais evidentes para ampliarmos nossa convicção a respeito”, diz. Ele prevê um recuo gradual na inflação, uma vez que os preços dos serviços tendem a ser menos pressionados, assim como o valor dos alimentos. No entender dele, a probalidade de aumento nos juros no segundo semestre é de apenas 30%, pois o governo manterá a agenda gradual de estímulos fiscais. “Nossa previsão de inflação para 2013 é ainda de 5,4%, com a possível desoneração da cesta básica”, completa.
O economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale, acredita que os juros ficarão estáveis na reunião desta semana do Copom. Mas, com a inflação sistematicamente próxima de 6% nos próximos meses, não haverá escapatória. A Selic terá que subir até um ponto percentual, para 8,25% ao ano. “A nossa aposta é de duas altas de 0,5 ponto percentual cada, sendo que a primeira delas em abril próximo”, assinala. Os economistas do Itaú Unibanco, liderados por Ilan Goldfajn, também não descartam a elevação da taxa básica, por causa da resistência dos índices de preços.
“O BC endureceu o discurso contra a inflação, reiterando que a taxa de juros é o instrumento adequado de combate aos reajustes. A mesma preocupação tem levado o governo a procurar estabilizar o dólar levemente abaixo de R$ 2. A economia continua a se recuperar lentamente”, ressalta Goldfjan. Ele destaca ainda que parte da redução da conta de luz anunciada pela presidente Dilma será compensada pela manutenção, em funcionamento, das usinas térmicas durante todo o ano, para reduzir os riscos de apagão.
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