Com mais de 2,1 milhões de novas ações em 2024, empresas enfrentam riscos crescentes por falhas em escalas, jornadas e horas extras
Notícia
Por que 2013 pode ser melhor para a bolsa do que este ano
Pacotes de estímulo aos países europeus, menor desemprego americano e retomada da economia chinesa são alguns dos motivos
01/01/1970 00:00:00
Após um ano intenso e cheio de turbulências nas bolsas mundiais, a expectativa de muitos analistas é que 2013 seja um ano um pouco melhor para a economia global, o que poderia acalmar os ânimos dos investidores de renda variável. A recuperação da Zona do Euro e as políticas que vem sendo adotadas nos EUA mostram que o desempenho do mercado de ações pode ser melhor que o de alguns anos.
“A bolsa tem tudo para se dar bem, mas seu desempenho depende de algumas pendências que vem sendo trabalhadas”, coloca o diretor da AZ Investimentos, Ricardo Zeno. “O mercado tem espaço pra melhorar, mas a conjuntura econômica global é determinante”.
Corroborando a visão de Zeno, o Especialista da MoneyFit, Antônio de Julio, acredita que o mercado acionário vai melhorar no próximo ano, com a economia mundial começando a entrar nos eixos. “Se nada de espetacular acontecer, existe claramente uma tendência de melhora”, pontua.
O que anima os especialistas é o esforço por parte dos países duramente afetados pela crise em retomar suas atividades. A Zona do Euro, por exemplo, já lançou diversos pacotes de auxílio a economias como a da Itália, Espanha e Portugal, que já começaram a surtir efeito. “Foi graças a essas iniciativas que a região não se contaminou por completo”, afirma Zeno.
No caso da economia norte-americana, bons sinais têm sido presenciados. Um deles é a queda na taxa de desemprego, o que mostra que as atividades estão sendo retomadas e impulsionadas pela Casa Branca. Com mais empregos, há mais consumo e melhores resultados por parte das companhias que encontram uma demanda para suprir.
“A China também está fazendo um ótimo trabalho. O governo está incentivando a sua economia e essa atitude deve continuar por um bom tempo. Além disso, as notícias ruins tendem a se dissipar, o que fará com que o país mostre um bom crescimento”, afirma De Julio.
Contraponto
Mas nem todos se mostram tão otimistas com uma provável recuperação da bolsa. Para o professor do Ibmec, Luiz Filipe Rossi, essa recuperação não deve ocorrer tão rapidamente. De acordo com ele, o ciclo de acomodação da economia está apenas engatinhando e 2013 não deve mostrar um crescimento significativo.
Um dos pontos que justifica seu ceticismo é o fato da Europa ter uma economia mais desenvolvida e o hábito de consumo dos europeus ser mais comedido do que o dos americanos, por exemplo, o que deve fazer com que a economia se recupere mais lentamente.
Em relação à economia americana, a questão do abismo fiscal tem deixado muitos investidores em alerta, pois caso algumas medidas não sejam aprovadas, a situação norte-americana deve ficar preocupante no próximo ano, o que deve fazer com que as bolsas americanas continuem oscilando.
Já quando o assunto é o cenário brasileiro, a preocupação gira em torno do baixo crescimento que o país apresentou com a divulgação do PIB do 3º trimestre de 0,6% e com a previsão de baixo crescimento nos próximos meses. “O país não cresce, pois não há investimentos. E não há investimentos, porque não tem demanda. Sendo assim, não temos como expandir a produção e a infraestrutura está no gargalo”, alerta.
Outro risco apontado por De Julio, no Brasil, é em relação às mudanças na questão da distribuição dos royalties do petróleo. Essa alteração pode afetar a imagem que outros países têm do Brasil, já que muitos podem ter medo de investir em um país que faz mudanças repentinas e não cumpre seus acordos. “O 'risco Dilma', isso é, o risco intervencionista também é outro ponto para se atentar, principalmente os setores atrelados ao governo”, conclui.
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