Portaria altera anexos contábeis para dar maior transparência na movimentação patrimonial
Notícia
Juro cai a 8,5% ao ano. Novas regras da poupança começam a valer
A mudança causa também um efeito imediato no bolso do brasileiro: a poupança passa a render menos a partir de hoje.
01/01/1970 00:00:00
Na tentativa de salvar o crescimento do ano e atender ao desejo da presidente Dilma Rousseff de dar mais robustez à expansão do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas), o Banco Central manteve a trajetória de corte nos juros básicos (Selic). Ontem, o Comitê de Política Monetária (Copom), por unanimidade, decidiu reduzir a taxa em mais 0,50 ponto percentual, derrubando a Selic de 9% para 8,5% ao ano — o menor nível da história. Com o recuo, o Brasil desceu um degrau no ranking do juro real mais elevado do mundo. Com a queda de 3,3% para 2,8% ao ano, passou do segundo lugar para o terceiro mais alto. A mudança causa também um efeito imediato no bolso do brasileiro: a poupança passa a render menos a partir de hoje.
Em nota, o Banco Central explicou que são limitados os riscos para a trajetória de inflação e que, por isso, havia como continuar a cortar os juros. "O comitê nota ainda que, até agora, dada a fragilidade da economia global, a contribuição do setor externo tem sido desinflacionária", diz o documento, divulgado logo após a reunião do Copom, que tem no comando Alexandre Tombini, presidente do BC. "Diante disso, dando seguimento ao processo de ajuste das condições monetárias, o Copom decidiu reduzir a taxa Selic para 8,50% ao ano, sem viés."
Sob essa perspectiva de um mundo mais "deflacionário" e diante das chances crescentes de que a crise piore na Europa, especialistas avaliam que o Banco Central tenta se antecipar aos problemas e que, por isso, continuou a cortar os juros. Os economistas, entretanto, ponderam que o problema maior não está no cenário externo, como frisou o BC em seu comunicado, a dinâmica doméstica é que segue aquém do esperado e obriga a equipe econômica a criar outros impulsos. Indicadores de instituições, bancos e do próprio governo evidenciam esse ritmo moderado da economia. "O PIB mensal Itaú Unibanco recuou pelo terceiro mês consecutivo em março, levando a uma recuperação lenta da atividade econômica no primeiro trimestre deste ano. Destacou-se, em março, a contribuição negativa da (indústria) extrativa mineral e da indústria de transformação", observou Aurélio Bicalho, economista do Itaú Unibanco.
Eleição
Preocupada com as repercussões negativas dessa fragilidade econômica em ano de eleição e diante do risco de contágio pela crise na Europa, a presidente Dilma encomendou mais crescimento aos ministros. A queda na taxa de juros tem sido a arma preferida do Palácio do Planalto para combater a letargia, e a expectativa dos analistas é de que o Banco Central continue a cortar a Selic pelo menos até julho. Outras ferramentas, porém, não foram descartadas. Aliados do governo começam a ver como possível o desconto dos recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da meta de superavit primário (economia para pagar os juros da dívida), o objetivo é aumentar os gastos para impulsionar os investimentos públicos. Por enquanto, os juros figuram como principal meio de ação do governo. "A queda nos juros e o equilíbrio cambial são positivos, mas não podem ser as únicas iniciativas em prol da competitividade brasileira", disse Paulo Skaf, presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp).
Retomada
"A inflação tem sido benigna e a atividade está em ritmo lento, abaixo do nível esperado, por isso o BC tem espaço para cortar", avaliou Carlos Thadeu de Freitas, economista da gestora de recursos Franklim Templeton. "Enquanto o PIB estiver crescendo abaixo do potencial, tem espaço para cortar juros", afirmou Luís Otávio de Souza Leal, economista-chefe do banco ABC Brasil. Leal explicou ainda que as reduções promovidas entre agosto e maio, de 4 pontos percentuais, são bastante expressivas, mas considerou que ainda não foram suficientes para reativar a economia a contento. Uma recuperação mais forte deverá ser observada a partir do segundo trimestre e no início do último semestre. Com o corte de ontem, somam sete reduções na Selic desde agosto do ano passado. "Esse novo corte da Selic é um estímulo ao mercado doméstico, o que é boa notícia não só para o governo como para nós, lojistas, porque, com juros menores, efetivamente sobra mais dinheiro no bolso das pessoas para gastarem no consumo", avaliou Roque Pellizzaro, presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).
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