Descubra as funções e responsabilidades do analista fiscal, tanto no setor público quanto no privado.
Notícia
A arrogância é uma das doenças mais comuns entre líderes
O poder seduz, fascina e os poderosos passam a crer que são perfeitos e infalíveis.
01/01/1970 00:00:00
Choque! Dias atrás, em uma palestra, travamos vigorosa discussão com um grupo de dirigentes de uma grande empresa brasileira. Executivos competentes, não resta dúvida. Afinal, dirigem uma organização da qual o país se orgulha muito. Ela proporciona milhares de empregos, gera valor para seus acionistas, apaixona as pessoas que nela trabalham entre outras coisas.
Um tema, no entanto, "pegou fogo": a arrogância. O que ela é? Não mais do que a certeza de que tudo o que se pensa, se fala e se faz está correto. É impossível para esses executivos perguntar: "Será que o que me trouxe até aqui, com muito sucesso, também me levará para o futuro?".
Eles não são contestados pelas pessoas que os rodeiam, o seu 'entourage', uma vez que elas têm medo de dizer a verdade. O poder seduz, fascina e os poderosos passam a crer que são perfeitos e infalíveis.
Um diretor da citada empresa me perguntou, de coração aberto: "Você realmente acredita que tem chance de alguma empresa ser bem-sucedida e não ser arrogante?" Respondi com uma reflexão: "Você é um executivo bem-sucedido, não é? Então significa que tem que
ser arrogante?" Ele retrucou: "Mas a empresa é mais complicada do que eu".
Mas o que é uma empresa senão as pessoas que nela estão? O grande risco do sucesso é não levar isso em conta. É desqualificar ("Afinal, ninguém entende do nosso negócio como nós"), resistir ("Em time que está ganhando não se mexe") e negar ("Somos imbatíveis!").
Vou relatar aqui um caso que pesquisamos, Sumantra Ghoshal, então professor da London Business School, e eu, dez anos atrás. Os 50 principais executivos de uma gigantesca e multimilionária corporação europeia estavam reunidos em um encontro anual de dois dias para avaliar a situação da empresa como um todo.
Em nossa análise, resolvemos fazer uma simples mas consistente comparação com concorrentes internacionais. As vendas por funcionários da empresa eram de US$ 88 mil, enquanto as da GE haviam atingido US$ 184 mil e as da Matsushita US$ 215 mil.
A margem operacional estava em 2,9%, contra 9,5% da GE e 7,6% da Matsushita. Por sua vez, o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) era de 3,9%, versus 18,9% e 7,4%, respectivamente. Outros dados apresentados só confirmaram a distância entre os números da empresa avaliada e os de suas maiores concorrentes.
Pergunto ao leitor: qual sua percepção sobre esses números? Aqueles executivos, veteranos, experientes em suas áreas de atuação, não concordavam que os números indicassem um mau desempenho. Seus argumentos variavam entre câmbio, diferenças entre empresas europeias, japonesas e norte-americanas, métodos contábeis distintos, falta de mão de obra entre outros.
Naquela sala não havia ninguém incompetente. Sabemos que apenas a elite chega aos mais altos escalões hierárquicos das grandes empresas. Então, por que achavam tão difícil confrontar a realidade? Sem isso não poderiam sequer começar a discutir como melhorar o desempenho.
Aqui também o motivo é a arrogância, essa doença comum em empresas do mundo inteiro. Em conversas individuais com esses executivos, a grande maioria admitiu que os resultados eram insatisfatórios, tendo em vista a força da empresa em tecnologia, pessoas, marcas e distribuição. Mas, em um ambiente coletivo, não expunham esse pensamento.
Hoje, essa empresa ainda sobrevive. Tamanho reduzido, competitividade corroída, alguns setores vendidos, desempenho consideravelmente pior que o de dez anos atrás. E seus dirigentes ainda não fizeram a virada necessária.
Felizmente, essa fórmula não é a usada em todas as empresas. Existem muitos dirigentes lúcidos e corajosos, que se questionam sempre, sem medo, que conhecem seus pontos fracos e otimizam os fortes.
Enquanto isso, a citada corporação europeia perde espaço cada vez mais rapidamente. E, a despeito disso, talvez ainda leve executivos competentes e bem-sucedidos a acreditar que uma empresa de sucesso tem de ser arrogante. Até quando?
Notícias Técnicas
Reforma tributária impõe ao Estado o desafio de enxugar estruturas e modernizar a gestão pública Por Rafael Pandolfo
O dado foi apresentado pela diretora jurídica da Ambev, durante reunião do Caeft, da ACSP. Para ela, a reforma tributária, de forma isolada, não vai reduzir as disputas entre fisco e contribuinte
Os números de CNPJ já existentes não sofrerão nenhuma alteração, ou seja, quem já está inscrito no CNPJ permanecerá com o número válido
Diversidade além do discurso: como o RH pode transformar o Mês do Orgulho LGBTQIAPN+ em ações concretas e estratégicas dentro das organizações
Cerca de 6,5 milhões de contribuintes receberão R$ 11 bilhões
Quando falamos em tributação, a maior parte das conversas ainda gira em torno da arrecadação
SESCAP-LDR esclarece que o programa pode criar um cenário de insegurança para os empresários e contadores, que já lidam com uma legislação trabalhista complexa
Associação das Secretarias de Finanças das Capitais estima perda de R$ 9,5 bilhões nas receitas municipais
Nova data amplia prazo para negociação entre patrões e empregados; decisão reafirma compromisso com o diálogo social e a valorização da negociação coletiva
Notícias Empresariais
A pandemia de coronavírus e as guerras recentes provocaram mudanças de comportamento profundas, uma vez que aumentou a imprevisibilidade
Não faltam exemplos emblemáticos em grandes companhias de como a mulher respeitada no ambiente corporativo garante melhores resultados para os negócios
Segundo o Ibevar, a inadimplência em contas atreladas ao cartão de crédito deve chegar a 6,26% em agosto
O segundo semestre contará com poucas possibilidades para emendar uma folga em um final de semana
Você está contando os dias para folgar no feriado de Corpus Christi, na quinta-feira
Juros básicos estão no maior nível em quase 20 anos
Segundo Cristiano Nobrega, Chief Data & AI Officer (CDAIO) da Totvs, responsável pela pesquisa, envolvimento da alta liderança é crucial para acelerar a tecnologia
Grupo de trabalho deve entregar um texto ao presidente da Câmara no dia 14 de julho
A Câmara dos Deputados aprovou nesta segunda-feira, 16, o requerimento de urgência para o projeto de lei que altera o valor isento de IRPF para R$ 2.428,80
Quase 1 em cada 3 empresas está inadimplente no Brasil; especialistas apontam causas, alertas e caminhos para evitar o colapso
Notícias Melhores
Atividade tem por objetivo garantir a perpetuidade das organizações através de planejamento e visão globais e descentralizados
Semana traz prazo para o candidato interpor recursos
Exame de Suficiência 2/2024 está marcado para o dia 24 de novembro, próximo domingo.
Com automação de processos e aumento da eficiência, empresas contábeis ganham agilidade e reduzem custos, apontando para um futuro digitalizado no setor.
Veja as atribuições da profissão e a média salarial para este profissional
O Brasil se tornou pioneiro a partir da publicação desses normativos, colaborando para as ações voltadas para o combate ao aquecimento global e o desenvolvimento sustentável
Este artigo analisa os procedimentos contábeis nas operadoras de saúde brasileiras, destacando os desafios da conformidade com a regulação nacional e os esforços de adequação às normas internacionais de contabilidade (IFRS)
Essas recomendações visam incorporar pontos essenciais defendidos pela classe contábil, os quais poderão compor o projeto final previsto para votação no plenário da Câmara dos Deputados
Pequenas e médias empresas (PMEs) enfrentam uma série de desafios que vão desde a gestão financeira até o cumprimento de obrigações fiscais e planejamento de crescimento
Este artigo explora técnicas práticas e estratégicas, ajudando a consolidar sua posição no mercado competitivo de contabilidade