Portaria altera anexos contábeis para dar maior transparência na movimentação patrimonial
Notícia
Mês começa com deflação
Preços recuam 0,09% na primeira prévia do IGP-M, sinalizando calmaria no cenário. Índice não ficava negativo desde janeiro de 2010
01/01/1970 00:00:00
Os números da inflação em junho começaram a ser divulgados, abrindo caminho para uma temporada de maior calmaria nos preços. A primeira prévia do Índice Geral de Preços — Mercado (IGP-M) ficou negativa em 0,09% depois de registrar alta de 0,70% em igual período de maio. Não havia deflação nesse indicador desde janeiro de 2010. Além disso, houve desaceleração no Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) em sete capitais observadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV). A mais intensa foi em Porto Alegre (RS), onde a taxa passou de 0,43% no fim de maio para 0,12%.
O arrefecimento da inflação dá um alento à presidente Dilma Rousseff, cujo governo ficou encurralado entre problemas econômicos — com a carestia dominando a mesa do brasileiro — e políticos, com o desgaste que resultou na queda do seu ministro mais poderoso, Antonio Palocci, que comandava a Casa Civil. Na visão de analistas, com o custo de vida mais leve pelo menos nos próximos três meses, Dilma terá a chance de voltar à lua de mel com o eleitor e de espantar para longe a crise que se instalou no Palácio do Planalto.
"Esses números são um prenúncio de um ambiente inflacionário bem benigno", observou o economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Rosa. "Todos os indicadores de preços ao consumidor vão captar essa deflação que estamos vendo no atacado pelo IGP-M."
O economista Salomão Quadros, responsável na FGV pelo IGP-M, classificou a desaceleração na alta do custo de vida como "amplo e consistente".
Moderação
Além dos combustíveis, cujos preços despencaram — a gasolina recuou 2,15% na primeira semana de junho e o etanol, 16,28% —, Quadros citou as commodities (produtos básicos com cotação internacional) entre os itens que influenciaram os resultados.
O preço da maioria dessas mercadorias caiu na primeira semana de junho, a exemplo de algodão (-17,44%) e de carnes (-2,59%).
"Teremos de dois a três meses de moderação da inflação, com taxas de baixa intensidade. Parece ser um negócio um pouco mais duradouro e não há nenhuma luz amarela que se avizinha", avaliou Quadros. "Também não há pressão de derivados de petróleo e os siderúrgicos estão comportados. Tudo isso favorece o curto prazo."
O IGP-M poderia ter sido ainda mais negativo não fosse a pressão exercida pelo Índice Nacional de Custos da Construção Civil (INCC), um dos componentes do IGP-M, que sofreu forte impacto do reajuste de salários de trabalhadores do setor, principalmente os concentrados em três regiões: Brasília, São Paulo e Salvador. O custo de mão de obra neste início de junho subiu 5,54%, e realizar uma obra no país ficou 2,97% mais caro.
No DF
O custo de vida no Distrito Federal também começou a desacelerar. Depois de registrar uma taxa de 0,50% no início de maio, a carestia medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) encolheu para 0,34% na primeira semana de junho. O principal responsável pelo início de um alívio ao bolso do consumidor foi o grupo transportes, cujos preços recuaram 2,18%, influenciados pela gasolina e pelo etanol. O derivado do petróleo recuou 4,46% e o álcool combustível, 17,26%.
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