Ataque ocorreu após as 14h e teria como alvo principal o domínio gov.br, com impacto em serviços como carteira de trabalho digital
Notícia
Indústria invade espaço do varejo e vende para o cliente
Parceiros e concorrentes. As vendas para o consumidor se efetivam porque uma empresa fabrica um produto e outra se encarrega de vender.
01/01/1970 00:00:00
Neide Martingo
Parceiros e concorrentes. As vendas para o consumidor se efetivam porque uma empresa fabrica um produto e outra se encarrega de vender. Mas, em um mundo concorrido, com várias exigências, como preços competitivos, e diante de tantas facilidades, como a internet, alguns fabricantes optaram por vender diretamente ao cliente – seja pelo mundo virtual, seja por lojas próprias. A tendência está em franco crescimento e já foi adotada por empresas como Brastemp, LG, Samsung, Sony, Itautec, Dell Computadores, Boticário e Natura. Quem entrar num site de busca, procurando o melhor preço de uma geladeira da Brastemp, vai se deparar com várias redes de varejo. Entre elas, aparece o logo do próprio fabricante. O preço é semelhante ao encontrado nos demais concorrentes. A Sony abriu quase 200 lojas-conceito no mundo. Só no Brasil, inaugurou quatro: a primeira no Shopping Cidade Jardim e, depois, no Bourbon Shopping, ambas em São Paulo, uma em Brasília e a mais recente, no Rio de Janeiro. A Sony Style aparece nos sites de busca, e suas unidades disputam espaço nos shoppings, ao lado dos concorrentes. O principal objetivo da loja é proporcionar uma experiência diferenciada ao consumidor da marca. "Nosso público encontrará aqui o mesmo padrão das lojas do exterior. Ou seja, um local atraente, com design moderno, linha completa de produtos Sony, atendimento especializado e A Samsung Experience foi aberta no Morumbi Shopping, em outubro de 2005 – é a quinta unidade no mundo. A loja não vende produtos. O espaço é voltado para a interação dos clientes com as linhas oferecidas. "Lá, pode ser feita a 'degustação' dos produtos. O consumidor pode mergulhar na tecnologia pelo tempo que quiser, sem ter de lidar com a possível pressão dos vendedores. Por mais gentis que sejam, eles querem fazer negócios. Se a pessoa demora muito, podem ficar sem paciência; e o cliente, constrangido", afirma o diretor de marketing corporativo, Carlos Werner. "A decisão de compra é tomada na Samsung Experience e nos permite perceber se o produto está sendo bem aceito pelo mercado. O lado negativo é que o cliente tem de sair da loja-conceito para fazer a compra. O impulso de adquirir o item pode se perder." Ainda inéditos no Brasil, a Samsung tem no exterior os brand shops – locais onde o consumidor pode conhecer e comprar o item da marca. "É possível que isso também seja feito no Brasil. Mas, por enquanto, o varejo é capaz de fazer o serviço melhor do que nós", afirma o executivo. Outro modelo é o "shopping dentro do shopping". “Os pontos de venda exclusivos da marca podem ser instalados em grandes lojas de departamento. Os vendedores seriam da loja, treinados pela Samsung." Na onda do celular – A LG começará a atender o consumidor por meio de aplicativos e conteúdos em versão beta, para celulares. "Quando os clientes compram um smartphone, querem otimizar os vários serviços, alguns gratuitos. Disponibilizando-os, a LG fideliza seu público", detalha o diretor comercial da divisão de celulares, Marcus Daniel de Souza. Ainda neste ano, a empresa venderá toda a linha diretamente ao consumidor, pela internet. "Será uma parceria com as lojas virtuais do varejo. Se um determinado site não oferecer o modelo, a pessoa tem a opção de clicar o link da LG na página." Para Souza, o aumento de vendas deve ocorrer, mas não é a prioridade. "Um cliente satisfeito volta à loja, mesmo a virtual." Segundo o diretor-geral da e-bit, empresa especializada em comércio eletrônico, Pedro Guasti, ao abordar diretamente os consumidores, os fabricantes precisam tomar cuidado para não criar conflitos com os interesse dos varejistas. "Se a indústria oferecer um preço mais em conta, as lojas também vão exigir a facilidade." "Ao vender diretamente, a indústria não fica refém do comércio." A afirmação é de Nelson Beltrame, da Felisoni Consultores Associados. Para ele, o varejo ensinou a indústria a atender os clientes. "Nas Casas Bahia, muitas vezes o produto vai diretamente da fábrica para o comprador." Segundo ele, a tendência vai crescer, e a internet será o principal canal das vendas diretas.
Para o economista do Instituto de Economia Gastão Vidigal, da Associação Comercial de São Paulo, Emilio Alfieri, por enquanto, as vendas feitas pelos fabricantes na internet não são uma ameaça ao comércio. "As pessoas querem tocar, ver, saber dos detalhes dos produtos. Os itens preferidos pelos internautas ainda são livros e DVDs. Mas, se as indústrias querem chegar à população, é porque devem estar desesperadas para vender."
Notícias Técnicas
47 de um total de 66 empresas já aderiram ao programa piloto da Receita Federal para testes da CBS, afirmou o auditor-fiscal e responsável pela implantação
Novas estratégias logísticas e tecnologias são fundamentais para a adaptação às mudanças tributárias
Texto garante isenção para quem ganha até dois salários mínimos; proposta vai ao Senado
Em evento na Firjan, secretário da Fazenda disse que a seleção pela eficiência, e não pela capacidade de negociar benefícios fiscais, ajudará a economia a crescer
INSS vai publicar novas regras em julho após decisão do STF que derrubou exigência de 10 contribuições para acesso ao benefício
Evento gratuito em 3 de julho vai abordar ECF, IA para contadores, reforma tributária e novas regras trabalhistas; inscrições estão abertas.
Projeto segue em tramitação na Câmara
Proposta permite ampliar benefícios no IRPF sem metas definidas, alterando regras da LDO de 2025.
Texto segue em análise na Câmara dos Deputados
Notícias Empresariais
Projeto de lei segue em análise na Câmara dos Deputados
Documento é exigido em licitações e contratos com o poder público e pode ser emitido gratuitamente com CPF ou CNPJ
O Banco Central aumentou a sua projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto brasileiro em 2025, de 1,9% para 2,1%
A Receita Federal divulgou relatório do PERSE, mostrando renúncia tributária de R$ 15,685 bilhões, ultrapassando o limite de R$ 15 bilhões previsto em lei
Estudo da Instituição Fiscal Independente do Senado , divulgado nesta terça-feira, 24, alerta para o risco de insustentabilidade do arcabouço fiscal e coloca em xeque sua sobrevivência
E-commerce nacional movimentou R$ 225 bilhões em 2024; negócios com MPEs foram responsáveis por 30% desses valores
Rio de Janeiro ocupa o segundo lugar no ranking dos estados com maior número de empresas em RJ
Cenário externo adverso influenciou alta de 0,25 ponto percentual
Além disso, a ata destacou que os próximos passos poderão ser ajustados conforme a necessidade e que o Banco Central não hesitará em continuar o ciclo de ajuste caso julgue apropriado
Aprenda a calcular e reduzir o ciclo financeiro para maximizar lucros e evitar problemas de liquidez
Notícias Melhores
Atividade tem por objetivo garantir a perpetuidade das organizações através de planejamento e visão globais e descentralizados
Semana traz prazo para o candidato interpor recursos
Exame de Suficiência 2/2024 está marcado para o dia 24 de novembro, próximo domingo.
Com automação de processos e aumento da eficiência, empresas contábeis ganham agilidade e reduzem custos, apontando para um futuro digitalizado no setor.
Veja as atribuições da profissão e a média salarial para este profissional
O Brasil se tornou pioneiro a partir da publicação desses normativos, colaborando para as ações voltadas para o combate ao aquecimento global e o desenvolvimento sustentável
Este artigo analisa os procedimentos contábeis nas operadoras de saúde brasileiras, destacando os desafios da conformidade com a regulação nacional e os esforços de adequação às normas internacionais de contabilidade (IFRS)
Essas recomendações visam incorporar pontos essenciais defendidos pela classe contábil, os quais poderão compor o projeto final previsto para votação no plenário da Câmara dos Deputados
Pequenas e médias empresas (PMEs) enfrentam uma série de desafios que vão desde a gestão financeira até o cumprimento de obrigações fiscais e planejamento de crescimento
Este artigo explora técnicas práticas e estratégicas, ajudando a consolidar sua posição no mercado competitivo de contabilidade