Ataque ocorreu após as 14h e teria como alvo principal o domínio gov.br, com impacto em serviços como carteira de trabalho digital
Notícia
Juro menor reduz renda de previdência privada
O juro básico caiu e freou a renda da previdência privada. Quem em 2005 decidiu guardar R$ 200 mensais terá, após 30 anos, poupança 77% inferior à projetada quando começou a aplicar.
01/01/1970 00:00:00
A queda da taxa básica de juros traz impacto à vida de quem tem plano de previdência privada. Em abril, a Selic caiu para 10,25% ao ano, o menor nível da história.
O recuo da taxa nos últimos quatro anos -em mais de nove pontos percentuais- reduz a expectativa de patrimônio acumulado nos planos ao fim de 30 anos em mais de 70%, caso a Selic se mantenha nesse nível nos próximos anos.
Como exemplo, um investidor de 30 anos que fez uma simulação de plano em 2005 considerando a taxa real de juros da época, de 12% (Selic menos inflação, na casa dos 7%), e planejava investir R$ 200 por mês, esperava acumular R$ 539 mil aos 60 anos, ou optar por uma renda mensal de R$ 2.697.
A mesma simulação, repetida hoje com a taxa real atual, na casa de 6% ao ano (a inflação projetada para 2009 é em torno de 4,3%), descontados 3% de taxa de administração, leva a um patrimônio acumulado de aproximadamente R$ 120 mil, ou uma renda de R$ 603. A queda é da ordem de 77% em relação ao cenário anterior.
As duas simulações consideram taxas de juros constantes ao longo de 30 anos.
"Quem simulou e fez um plano conservador nos tempos de juros altos e não adaptar o investimento aos novos tempos vai se decepcionar durante a aposentadoria", diz o advogado e especialista em previdência João Marcelo Máximo, do escritório Demarest Advogados.
"Assim como nos fundos de investimento, o tempo de rentabilidade alta em planos de previdência privada menos arriscados ficou para trás", diz o professor de finanças Hélio França, do Ibmec-Rio.
A decisão do Banco Central de cortar a Selic para 10,25% ao ano significa que a taxa de retorno real (descontada a inflação) dos investimentos mais conservadores -basicamente títulos de renda fixa, menos arriscados- atingiu 6%, patamar inédito na economia brasileira.
Cerca de 80% dos planos de previdência são de perfil conservador. Ou seja, os recursos são direcionados a títulos de renda fixa emitidos pelo governo, cuja taxa de retorno acompanha a Selic, ou emitidos por empresas e bancos, que dão cerca de 1% acima da Selic.
No entanto, os planos de previdência cobram taxa de administração média de 3% ao ano. No final das contas, o retorno real dos planos de previdência de renda fixa -a grande maioria do mercado- deve ficar entre 4% e 5%.
Embora as instituições de previdência não prometam retorno mínimo nos planos PGBL e VGBL, 6% era um mínimo de retorno anual que o setor considerava. É a rentabilidade por lei da poupança -o investimento mais conservador nos tempos de juros altos.
Esse também era o menor valor possível para quem quisesse simular sua aposentadoria em sites como os da Caixa Econômica Federal e dos bancos Real e HSBC.
A situação é irreversível, segundo especialistas. "Pode ser que, em algum ano, os juros subam para conter a inflação, mas será pontual e pouco. Os fundamentos da economia brasileira não mudam mais", diz França.
Até 2001, a previdência privada garantia retorno de 6% ao ano, além da inflação. Hoje, só 22% dos recursos estão em planos assim. São clientes que estão fora do risco da queda da Selic. A lei obrigou os bancos a comprar títulos que garantissem esses pagamentos.
Notícias Técnicas
47 de um total de 66 empresas já aderiram ao programa piloto da Receita Federal para testes da CBS, afirmou o auditor-fiscal e responsável pela implantação
Novas estratégias logísticas e tecnologias são fundamentais para a adaptação às mudanças tributárias
Texto garante isenção para quem ganha até dois salários mínimos; proposta vai ao Senado
Em evento na Firjan, secretário da Fazenda disse que a seleção pela eficiência, e não pela capacidade de negociar benefícios fiscais, ajudará a economia a crescer
INSS vai publicar novas regras em julho após decisão do STF que derrubou exigência de 10 contribuições para acesso ao benefício
Evento gratuito em 3 de julho vai abordar ECF, IA para contadores, reforma tributária e novas regras trabalhistas; inscrições estão abertas.
Projeto segue em tramitação na Câmara
Proposta permite ampliar benefícios no IRPF sem metas definidas, alterando regras da LDO de 2025.
Texto segue em análise na Câmara dos Deputados
Notícias Empresariais
Projeto de lei segue em análise na Câmara dos Deputados
Documento é exigido em licitações e contratos com o poder público e pode ser emitido gratuitamente com CPF ou CNPJ
O Banco Central aumentou a sua projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto brasileiro em 2025, de 1,9% para 2,1%
A Receita Federal divulgou relatório do PERSE, mostrando renúncia tributária de R$ 15,685 bilhões, ultrapassando o limite de R$ 15 bilhões previsto em lei
Estudo da Instituição Fiscal Independente do Senado , divulgado nesta terça-feira, 24, alerta para o risco de insustentabilidade do arcabouço fiscal e coloca em xeque sua sobrevivência
E-commerce nacional movimentou R$ 225 bilhões em 2024; negócios com MPEs foram responsáveis por 30% desses valores
Rio de Janeiro ocupa o segundo lugar no ranking dos estados com maior número de empresas em RJ
Cenário externo adverso influenciou alta de 0,25 ponto percentual
Além disso, a ata destacou que os próximos passos poderão ser ajustados conforme a necessidade e que o Banco Central não hesitará em continuar o ciclo de ajuste caso julgue apropriado
Aprenda a calcular e reduzir o ciclo financeiro para maximizar lucros e evitar problemas de liquidez
Notícias Melhores
Atividade tem por objetivo garantir a perpetuidade das organizações através de planejamento e visão globais e descentralizados
Semana traz prazo para o candidato interpor recursos
Exame de Suficiência 2/2024 está marcado para o dia 24 de novembro, próximo domingo.
Com automação de processos e aumento da eficiência, empresas contábeis ganham agilidade e reduzem custos, apontando para um futuro digitalizado no setor.
Veja as atribuições da profissão e a média salarial para este profissional
O Brasil se tornou pioneiro a partir da publicação desses normativos, colaborando para as ações voltadas para o combate ao aquecimento global e o desenvolvimento sustentável
Este artigo analisa os procedimentos contábeis nas operadoras de saúde brasileiras, destacando os desafios da conformidade com a regulação nacional e os esforços de adequação às normas internacionais de contabilidade (IFRS)
Essas recomendações visam incorporar pontos essenciais defendidos pela classe contábil, os quais poderão compor o projeto final previsto para votação no plenário da Câmara dos Deputados
Pequenas e médias empresas (PMEs) enfrentam uma série de desafios que vão desde a gestão financeira até o cumprimento de obrigações fiscais e planejamento de crescimento
Este artigo explora técnicas práticas e estratégicas, ajudando a consolidar sua posição no mercado competitivo de contabilidade