Atualização traz simplificações operacionais na emissão da NF-e
Notícia
Equipe da Fazenda já reduz estimativa de crescimento
Mantega mantém "meta" de 4%, mas técnicos do ministério reduzem previsão com cenário externo ruim e juros altos
01/01/1970 00:00:00
JULIANA ROCHA
A equipe do Ministério da Fazenda já admite internamente que o crescimento do Brasil neste ano deverá ficar entre 2,5% e 2%, segundo a Folha apurou. A projeção, ainda acima das expectativas do mercado, é menor que os 4% que o ministro Guido Mantega aponta publicamente como "meta" para o desempenho do PIB de 2009. O ministério vai fechar a nova previsão para o ano depois de o IBGE divulgar hoje o resultado do PIB do último trimestre de 2008.
Se confirmada por Mantega, a nova previsão deverá ser incluída no Orçamento junto da projeção de receitas do ano. Com isso, o governo poderá decidir o tamanho do corte nos gastos públicos. Ocorre que, politicamente, é improvável que o governo admita publicamente a forte desaceleração -todo o discurso do governo sobre a crise é baseado na ideia de que a economia está sólida e que o consumo deve ser incentivado.
A estimativa atual prevista no Orçamento é de crescimento de 3,5%. O Banco Central prevê 3,2%, mas também poderá revisar para cerca de 2%. Na média, os analistas de mercado apostam em alta de 1,2% do PIB.
A diferença entre a projeção da Fazenda e a do mercado está na aposta para o quarto trimestre deste ano. Nos últimos três meses, os técnicos do governo acreditam que a queda de juros e os efeitos do pacote habitacional poderão puxar a economia.
Ontem, os técnicos da Fazenda estimavam que o IBGE divulgará hoje crescimento entre 5,1% e 5,4% do PIB de 2008. Para este número se confirmar, a economia terá que registrar crescimento entre 1,5% e 2,7% no último trimestre de 2008 em comparação com o quarto trimestre de 2007. Se comparado com o terceiro trimestre do ano passado, haverá uma retração da economia entre 2,8% e 1,5%.
Juros altos
No final do ano passado, quando a Fazenda manteve a projeção de crescimento de 4% para este ano, a equipe do ministério acreditava que a taxa básica de juros seria reduzida pelo BC já em dezembro. Como o corte da taxa Selic só veio em janeiro, o ritmo de queda dos juros e seu efeito na economia serão mais lentos que o projetado inicialmente.
Na avaliação de técnicos do ministério, mesmo se o BC fizer um corte mais forte dos juros na reunião do Copom que termina amanhã, de um ponto percentual ou mais, o efeito só virá em seis a nove meses. Na média, o mercado financeiro espera corte de um ponto nos juros amanhã, para 11,75% ao ano.
O quadro internacional, por sua vez, deteriorou-se mais do que o Ministério da Fazenda previa anteriormente. Embora o pacote fiscal do presidente dos EUA, Barack Obama, possa apresentar uma resposta rápida, o quadro ainda é muito ruim. Não se sabe, por exemplo, quando o crédito voltará a circular no mercado internacional.
A demora no anúncio do pacote habitacional é outra justificativa para a revisão dos números. A ideia inicial era fazer medidas com respostas imediatas, mas o conceito mudou para um programa mais amplo e de mais longo prazo. Com isso, a projeção é que as medidas habitacionais só apresentem efeito no crescimento da economia no fim deste ano e em 2010.
A última justificativa para o crescimento menor neste ano é o preço da gasolina. A aposta era a redução do combustível, mas, diante da queda no lucro da Petrobras e da previsão de alta na cotação do barril de petróleo nos próximos três meses, a empresa poderá manter o valor cobrado na bomba ou até aumentar o preço, o que impediria queda da inflação e reduziria a renda disponível para o consumo em geral.
Notícias Técnicas
Nova portaria da PGFN amplia possibilidades de negociação para contribuintes com dívidas discutidas na Justiça
Receita Federal reconhece erro sistêmico e cancela penalidades de forma automática
O Conselho Federal de Contabilidade informa aos profissionais de contabilidade sobre o prazo para justificar suas pontuações no Programa de Educação Profissional Continuada de 2024
Receita e Serpro desenvolvem ambiente digital que unifica tributos, usa tecnologias avançadas e simula operações fiscais antes da cobrança oficial em 2027
Também foram discutidas NRs 6 (EPI), 10 (Eletricidade),15 (Insalubridade),16 (Perigosidade), 22 (Mineração) e 35 (Trabalho em Altura)
O padrão garante mais segurança nas conexões com o eSocial. Os empregadores devem atualizar seus sistemas para o novo padrão, a partir de 30 de junho
Saiba como o desvio de função pode gerar passivos trabalhistas, afetar a gestão de pessoas e comprometer a segurança jurídica da empresa
Empresas devem ficar atentas às regras e à nova versão do programa para evitar erros na transmissão da escrituração contábil digital
Ataque ocorreu após as 14h e teria como alvo principal o domínio gov.br, com impacto em serviços como carteira de trabalho digital
Notícias Empresariais
No mês de maio, Governo Central teve um déficit primário de R$ 40,6 bilhões, abaixo dos R$ 60,4 bilhões do mesmo mês de 2024
Em entrevista ao Capital Insights, Dyogo Oliveira disse que tributação dos aportes de previdência privada de maior valor através do IOF é injusta
Receita assegura que o novo sistema, que permite recolhimento automático de tributos no momento da transação eletrônica, entra em vigor em 2027
Reunião extraordinária teve como objetivo tirar dúvidas de interpretação sobre o tema para evitar ações na Justiça
Projeto de lei segue em análise na Câmara dos Deputados
Documento é exigido em licitações e contratos com o poder público e pode ser emitido gratuitamente com CPF ou CNPJ
O Banco Central aumentou a sua projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto brasileiro em 2025, de 1,9% para 2,1%
A Receita Federal divulgou relatório do PERSE, mostrando renúncia tributária de R$ 15,685 bilhões, ultrapassando o limite de R$ 15 bilhões previsto em lei
Estudo da Instituição Fiscal Independente do Senado , divulgado nesta terça-feira, 24, alerta para o risco de insustentabilidade do arcabouço fiscal e coloca em xeque sua sobrevivência
E-commerce nacional movimentou R$ 225 bilhões em 2024; negócios com MPEs foram responsáveis por 30% desses valores
Notícias Melhores
Atividade tem por objetivo garantir a perpetuidade das organizações através de planejamento e visão globais e descentralizados
Semana traz prazo para o candidato interpor recursos
Exame de Suficiência 2/2024 está marcado para o dia 24 de novembro, próximo domingo.
Com automação de processos e aumento da eficiência, empresas contábeis ganham agilidade e reduzem custos, apontando para um futuro digitalizado no setor.
Veja as atribuições da profissão e a média salarial para este profissional
O Brasil se tornou pioneiro a partir da publicação desses normativos, colaborando para as ações voltadas para o combate ao aquecimento global e o desenvolvimento sustentável
Este artigo analisa os procedimentos contábeis nas operadoras de saúde brasileiras, destacando os desafios da conformidade com a regulação nacional e os esforços de adequação às normas internacionais de contabilidade (IFRS)
Essas recomendações visam incorporar pontos essenciais defendidos pela classe contábil, os quais poderão compor o projeto final previsto para votação no plenário da Câmara dos Deputados
Pequenas e médias empresas (PMEs) enfrentam uma série de desafios que vão desde a gestão financeira até o cumprimento de obrigações fiscais e planejamento de crescimento
Este artigo explora técnicas práticas e estratégicas, ajudando a consolidar sua posição no mercado competitivo de contabilidade