Atualização traz simplificações operacionais na emissão da NF-e
Notícia
Corte na taxa de juro pode chegar a 1,5 ponto
Redução maior na Selic deve ser alternativa do Banco Central para conter onda de demissões, trava na produção e redução no consumo
01/01/1970 00:00:00
Vicente Nunes e Daniel Pereira Redução maior na Selic deve ser alternativa do Banco Central para conter onda de demissões, trava na produção e redução no consumo A forte queda da atividade econômica, que provocou uma onda de demissões no país, poderá levar o Banco Central a reduzir a taxa básica de juros (Selic) em até 1,5 ponto percentual na próxima semana, dos atuais 13,75% para 12,25%. Segundo o economista-chefe do Banco Credit Suisse, Nilson Teixeira, somente uma postura mais agressiva como essa do Comitê de Política Monetária (Copom) conseguirá reverter a onda de pessimismo que tomou conta do país e travou a produção e o consumo. Para ele, o ideal é que haja duas queda seguidas de 1,5 ponto, uma neste mês, outra em março, com a Selic estacionando nos 10,75% ao ano. Caso, porém, o BC opte por não ser radical, o economista do Credit Suisse acredita que o Copom poderia promover três baixas consecutivas de um ponto cada uma, movimento que, na sua avaliação, também contribuirá para mudar os ânimos de empresários e consumidores. A seu ver, há razões de sobra para o BC ser mais ousado na condução da política monetária. A produção industrial tombou 8,8% no acumulado de outubro e novembro e deve ter caído mais 8% em dezembro. Além disso, a taxa de desemprego está caminhando rapidamente para os 9%. “No nosso entender, nem uma redução de 0,5 ponto nem uma queda de 0,75 ponto são compatíveis com os indicadores recentes de atividade econômica, que indicam retração bem mais expressiva do que a esperada pelos analistas”, afirmou. O economista Gian Barbosa, da Consultoria Tendências, também aconselha ao BC não perder tempo e cortar a Selic em pelo menos um ponto na semana que vem. Segundo ele, a drástica paralisia da produção e do consumo e o tombo da inflação são suficientes para justificar uma decisão técnica nessa direção. Barbosa ressaltou que a deflação de 0,85% medida pelo Índice Geral de Preços 10 (IGP-10) de janeiro e divulgada ontem pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) afastou qualquer risco de aumento do custo de vida. “Pelo contrário, todas as projeções apontam para a inflação em baixa. Tanto que revisamos de 4,8% para 4,2% a estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) neste ano”, assinalou. Essa previsão indica que a alta de mais de 50% do dólar desde agosto de 2008 será integralmente compensada pela queda de matérias-primas (commodities) no exterior. Lula confiante Apesar da consistência de todos esses argumentos em favor de um BC menos conservador, há uma grande divisão no mercado. “Que os juros vão cair, não há dúvidas. Mas, dado o histórico gradualista do BC, continuo apostando em um corte de apenas 0,5 ponto percentual na próxima semana”, disse Zeina Latif, economista-chefe do Banco ING. Para Carlos Thadeu Filho, economista-chefe da SLW Asset Management, não há qualquer justificativa para o Copom não reduzir a Selic em 0,75 ponto. Essa mesma previsão é feita pelo economista-chefe da MB Associados, Sérgio Vale, que aposta em uma retração de 9,8% na produção industrial de dezembro. Em meio a um mercado tão dividido, o que não se via há anos, o presidente Lula espera uma baixa de pelo menos 0,5 ponto da Selic. Em conversas com auxiliares, ele lembrou que uma redução desse tamanho é o mínimo esperado pelo mercado, com quem a autoridade monetária sempre mostrou sintonia nos últimos anos. “O grosso do mercado acha que haverá um corte entre 0,5 e 0,75 ponto percentual. Se o BC coordena expectativas, esse é um dado importante”, disse um ministro. Para ele, a mudança na conjuntura abriu uma janela técnica para a queda da Selic. “Até junho do ano passado, importávamos inflação, e o BC agia para conter a demanda. Depois de setembro, importamos deflação”, declarou. Foi essa deflação, por sinal, que levou o Banco Central Europeu (BCE) a reduzir ontem em 0,5 ponto, para 2% ao ano, a taxa básica de juros da Zona do Euro. Na Turquia, os juros caíram dois pontos, para 13% ao ano. Com esse movimento, a Turquia deixou de ser o país com a maior taxa do mundo, posto que voltou a ser ocupado pelo Brasil, com seus 13,75%. Com gabinete no Palácio do Planalto, o ministro é um dos integrantes do chamado núcleo duro do governo que preferem elogiar o BC a fritá-lo antes das reuniões do Copom. Tal estratégia ganhou adeptos depois da constatação de que o comitê, quanto mais pressionado, mais age para demonstrar autonomia e confrontar as pressões contidas, por exemplo, no Ministério da Fazenda. “O BC tem uma folha extraordinária de serviços prestados à estabilidade monetária”, afirmou. No nosso entender, nem uma redução de 0,5 ponto nem uma queda de 0,75 ponto são compatíveis com os indicadores recentes de atividade econômica, que indicam retração bem mais expressiva do que a esperada pelos analistas Nilson Teixeira, economista-chefe do Banco Credit Suisse Inadimplência sobe 8% O nível de inadimplência do consumidor brasileiro (foto) cresceu 8% em 2008, uma alta de 6,3 ponto percentual em relação ao crescimento de 1,7% em 2007. Segundo a Serasa, a dívida com bancos foi a mais recorrente (43,2%). Em seguida estão as dívidas com cartões de crédito e financeiras (33,7%), os cheques devolvidos (27,2%) e títulos protestados (2,6%). Em dezembro, a inadimplência do mês subiu 2,5% em relação a novembro. Na avaliação do assessor econômico da Serasa, Carlos Henrique de Almeida, a diminuição da renda dos consumidores, afetada pela inflação nos itens básicos, influenciou a alta da inadimplência. Ele também destaca o aumento dos juros básicos da economia, a Selic, que subiu 2,5 pontos percentuais no ano, e a elevação dos juros devido às incertezas causadas pela crise financeira mundial. Para o início de 2009, a tendência é de novos aumentos no nível de inadimplência.
Notícias Técnicas
Nova portaria da PGFN amplia possibilidades de negociação para contribuintes com dívidas discutidas na Justiça
Receita Federal reconhece erro sistêmico e cancela penalidades de forma automática
O Conselho Federal de Contabilidade informa aos profissionais de contabilidade sobre o prazo para justificar suas pontuações no Programa de Educação Profissional Continuada de 2024
Receita e Serpro desenvolvem ambiente digital que unifica tributos, usa tecnologias avançadas e simula operações fiscais antes da cobrança oficial em 2027
Também foram discutidas NRs 6 (EPI), 10 (Eletricidade),15 (Insalubridade),16 (Perigosidade), 22 (Mineração) e 35 (Trabalho em Altura)
O padrão garante mais segurança nas conexões com o eSocial. Os empregadores devem atualizar seus sistemas para o novo padrão, a partir de 30 de junho
Saiba como o desvio de função pode gerar passivos trabalhistas, afetar a gestão de pessoas e comprometer a segurança jurídica da empresa
Empresas devem ficar atentas às regras e à nova versão do programa para evitar erros na transmissão da escrituração contábil digital
Ataque ocorreu após as 14h e teria como alvo principal o domínio gov.br, com impacto em serviços como carteira de trabalho digital
Notícias Empresariais
No mês de maio, Governo Central teve um déficit primário de R$ 40,6 bilhões, abaixo dos R$ 60,4 bilhões do mesmo mês de 2024
Em entrevista ao Capital Insights, Dyogo Oliveira disse que tributação dos aportes de previdência privada de maior valor através do IOF é injusta
Receita assegura que o novo sistema, que permite recolhimento automático de tributos no momento da transação eletrônica, entra em vigor em 2027
Reunião extraordinária teve como objetivo tirar dúvidas de interpretação sobre o tema para evitar ações na Justiça
Projeto de lei segue em análise na Câmara dos Deputados
Documento é exigido em licitações e contratos com o poder público e pode ser emitido gratuitamente com CPF ou CNPJ
O Banco Central aumentou a sua projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto brasileiro em 2025, de 1,9% para 2,1%
A Receita Federal divulgou relatório do PERSE, mostrando renúncia tributária de R$ 15,685 bilhões, ultrapassando o limite de R$ 15 bilhões previsto em lei
Estudo da Instituição Fiscal Independente do Senado , divulgado nesta terça-feira, 24, alerta para o risco de insustentabilidade do arcabouço fiscal e coloca em xeque sua sobrevivência
E-commerce nacional movimentou R$ 225 bilhões em 2024; negócios com MPEs foram responsáveis por 30% desses valores
Notícias Melhores
Atividade tem por objetivo garantir a perpetuidade das organizações através de planejamento e visão globais e descentralizados
Semana traz prazo para o candidato interpor recursos
Exame de Suficiência 2/2024 está marcado para o dia 24 de novembro, próximo domingo.
Com automação de processos e aumento da eficiência, empresas contábeis ganham agilidade e reduzem custos, apontando para um futuro digitalizado no setor.
Veja as atribuições da profissão e a média salarial para este profissional
O Brasil se tornou pioneiro a partir da publicação desses normativos, colaborando para as ações voltadas para o combate ao aquecimento global e o desenvolvimento sustentável
Este artigo analisa os procedimentos contábeis nas operadoras de saúde brasileiras, destacando os desafios da conformidade com a regulação nacional e os esforços de adequação às normas internacionais de contabilidade (IFRS)
Essas recomendações visam incorporar pontos essenciais defendidos pela classe contábil, os quais poderão compor o projeto final previsto para votação no plenário da Câmara dos Deputados
Pequenas e médias empresas (PMEs) enfrentam uma série de desafios que vão desde a gestão financeira até o cumprimento de obrigações fiscais e planejamento de crescimento
Este artigo explora técnicas práticas e estratégicas, ajudando a consolidar sua posição no mercado competitivo de contabilidade