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Notícia
A harmonia que não queremos
Assim, em nome da harmonia e do bom clima interno, evita-se a exposição de projetos, ideias, estratégias e inovações que possam contrariar ou causar desconforto às pessoas ou áreas da empresa.
01/01/1970 00:00:00
Vivemos em busca de harmonia, de um ambiente de entendimento entre as pessoas, nada mais natural para se almejar. Porém, é importante refletir como essa estabilidade é conquistada e quais suas consequências, principalmente no ambiente corporativo. Ocorre que, em algumas organizações, o equilíbrio sustenta-se no desinteresse do debate e oposição de ideias, sob o argumento de que o contraponto gera desarmonia. Assim, em nome da harmonia e do bom clima interno, evita-se a exposição de projetos, ideias, estratégias e inovações que possam contrariar ou causar desconforto às pessoas ou áreas da empresa. É aí que mora o perigo! Isto por que o ambiente cordial que ela exige impõe neutralidade, sufocando a troca de ideais e posicionamentos individuais capazes de questionar verdades e inverdades arraigadas.
“Viver é como andar de bicicleta: é preciso estar em constante movimento para manter o equilíbrio”. A partir deste pensamento de Albert Einstein, podemos iniciar uma reflexão sobre o preço pago por uma empresa na qual a diplomacia e a cordialidade entre seus membros vêm em primeiro lugar. O que nos diz o mestre cientista de maneira simples e ao mesmo tempo profunda? Que o equilíbrio estático, imutável e inabalável nos leva à queda, à estagnação. Que, para não nos perdermos, precisamos nos mover e perder o equilíbrio momentaneamente.
Outro pensamento que pode ajudar-nos pertence ao trecho de uma música contemporânea e popular entre os jovens: “Paz sem voz não é paz, é medo”, do grupo Rappa. Além de traduzir o caráter autoritário da “harmonia muda”, a frase permite-nos transpor a ideia para a questão do respeito propalado como um valor de empresas do tipo “equilíbrio total”, ou seja, respeito sem troca de ideias não é respeito, é comodismo velado, é neutralidade que anula o conflito de opiniões e o debate, sacrificando o direito de cada um defender seus posicionamentos.
Nesse cenário, não é possível construir o novo para vivê-lo enquanto dure, pois, em breve, poderá ser substituído por outra inovação, seguindo o movimento do equilíbrio. A construção não acontece porque não há desconstrução, uma vez que os problemas reais da empresa estão camuflados na prática inconsciente da cordialidade muda e surda do dia a dia.
Uma organização não é um templo harmonioso e blindado contra as divergências. É um organismo vivo e dinâmico, cujos princípios, políticas e práticas precisam ser desconstruídos pelos questionamentos e contrapontos. Enfim, qualquer empresa precisa de conflito positivo, aquele que, administrado pelas lideranças, é capaz de emergir problemas e soluções, de desconstruir para construir.
Vale finalizar esta breve reflexão com uma frase de Heráclito, que rompe com o medo do conflito: “Da discórdia surge a mais bela harmonia.”
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